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gência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu a segunda de quatro audiências públicas para debater o edital de privatização de 13 aeroportos do país. Na quinta rodada de leilões de aeroportos brasileiros, os terminais serão vendidos em três blocos regionais definidos conforme a localização geográfica.

A estimativa é arrecadar um total R$ 6,4 bilhões. “A previsão do governo é que o leilão ocorra até o fim do ano”, afirmou o superintendente de regulação econômica da Anac, Thiago Pereira.

O bloco Nordeste é formado pelos aeroportos de Recife, Maceió, Aracaju, João Pessoa, Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE). O Bloco Sudeste inclui os aeroportos de Vitória e Macaé (RJ). Os outros cinco aeroportos, todos em Mato Grosso (Cuiabá, Sinop, Barra do Garças, Rondonópolis e Alta Floresta), formam o Bloco Centro-Oeste.

Juntos, esses aeroportos representam um volume anual de 19,5 milhões de passageiros, o que representa 9,5% do mercado nacional de aviação. Essas novas concessões à iniciativa privada, anunciadas em agosto do ano passado, terão prazo de duração de 30 anos.

Os grupos interessados em concorrer aos leilões só terão direito de arrecadar os blocos inteiros, mas sem limite. “O mesmo candidato pode levar os três blocos. E concessionários atuais [de outros aeroportos] também podem competir e, no limite, levar os três também”, explicou Thiago Pereira. A Infraero não participará com nenhum percentual no controle acionário dos terminais, como ocorreu nas primeiras rodadas de licitação. A participação societária do operador aeroportuário no consórcio vencedor foi fixada pelo governo em 15%.

Além da audiência pública em Brasília, já foi realizada uma em Vitória, na semana passada, e esta semana ainda estão previstas discussões abertas em Cuiabá (19) e em Recife (21). As audiências públicas são o momento em que as partes interessadas podem apresentar sugestões de alteração do edital, manifestar dúvidas e fazer críticas ao documento. Contribuições por escrito também poderão ser encaminhadas até às 18 horas de 13 de julho, por meio de formulário eletrônico disponível no portal da Anac na internet.

Tarifas

Questionado sobre eventuais aumentos de tarifas de embarque com as privatizações, o superintendente de regulação econômica da Anac disse que a agência tem uma política de controle de preços nos grandes terminais. “Os maiores aeroportos, das capitais, têm uma regulação tarifária que é baseada no valor que o aeroporto pode arrecadar por passageiro, então ele não pode ultrapassar esses valores, que são calculados pela agência [Anac], de acordo com o histórico praticado pela Infraero”, afirmou Thiago Pereira.

No caso dos aeroportos de pequeno porte, há liberdade tarifária, mas a Anac acompanha. “Como eles são pequenos, não têm poder de mercado, a agência faz um monitoramento para saber se tem algum abuso”.

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