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O perigo dos fones de ouvido

Segundo especialistas, frequências de 80 a 90 decibéis já começam a prejudicar a audição

Observe nas ruas, nos ônibus, na academia. É muita gente com fones no ouvido escutando música, não? Até ai tudo bem, a música é parte essencial de nossa vida, relaxa e faz o tempo passar mais rápido. O problema não está na música e, sim, no volume da melodia que entra por nossos ouvidos.

Qualquer som muito elevado, por tempo prolongado – pode ser um barulho indesejável ou a sua música preferida muito alta, com ou sem fone de ouvido –  gera uma energia sonora que, quando intensa e contínua, lesa a delicada estrutura anatômica auditiva.

O resultado é que pode surgir um zumbido desagradável e/ou perda auditiva progressiva e, o que é pior, irreversível. E isso pode acontecer em qualquer idade, inclusive entre os jovens.

A febre do fone de ouvido vem ocasionando uma triste estatística: é cada vez maior o número de jovens com problemas de audição. A fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas, alerta:. “A grande preocupação é que a ‘Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados’ (PAINPSE) tem efeito cumulativo. Dependendo da frequência, do tempo de exposição ao som elevado e da predisposição, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada ao longo da vida”, explica.

Boates são um perigo

Não só os fones de ouvido, mas também as boates, muito frequentadas por jovens, são um perigo em potencial. Evite ouvir música muito alta dentro de casa ou do carro e modere o volume nos fones de ouvido.

De acordo com a especialista, um pequeno problema na audição já é um sinal de alerta. “Quanto maior a frequência a ambientes barulhentos, maiores os riscos. Além disso, na medida em que o volume da música passa dos 100 decibéis, aumenta o risco de uma possível lesão na cóclea – órgão dentro do ouvido responsável pela audição. Nesses casos, o tempo de exposição não deve passar de 30 minutos”, explica a fonoaudióloga da Telex.

Frequências de 80 a 90 decibéis já começam a prejudicar a audição. No entanto, vivemos em cidades com muitos ruídos, de obras, trânsito, buzinas, metalúrgicas e ainda a música alta direto nos fones de ouvido. São fatores que, em conjunto, podem ser prejudiciais à audição”, conclui a fonoaudióloga da Telex.

A boa notícia é que, graças aos avanços da tecnologia, os aparelhos auditivos hoje são minúsculos, como os da Telex, que se acomodam discretamente no ouvido, preservando a vaidade de quem precisa deles para ouvir novas canções pela vida afora.

Fonte: bahia.ig.com.br (crédito tricae.com.br)

 

 

 

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