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Violência cresce em Sergipe no 1º bimestre de 2020

A redução foi atribuída ao trabalho integrado das forças de segurança

Sergipe teve uma alta no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. No estado foram mortas no bimestre 3.18 pessoas por grupo de 100 mil habitantes. Na região, Alagoas (3.06), Paraíba (2.21), Piauí (1.59) foram menos violentas do que Sergipe.

Os assassinatos ocorridos em Sergipe no último final de semana atestam a veracidade do levantamento feito pelo portal G1. Segundo boletim do Instituto Médico Legal. Foram cinco assassinatos por armas de fogo, dois por arma branca e um por espancamento. Os homicídios ocorreram em Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Propriá e Umbaúba.

De acordo com o levantamento do G1, o Brasil teve uma alta de 8% no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. Essa é a primeira parcial divulgada no ano. Por conta da pandemia do novo coronavírus, houve atraso na entrega dos dados e dificuldade para obter os números em parte dos estados.

Em 2019, um levantamento do Monitor da Violência apontou que o Nordeste foi o responsável por puxar a queda nos primeiros dois meses do ano em todo o país. Agora, porém, a situação se inverteu: a alta no primeiro bimestre deste ano foi capitaneada pelo Nordeste, região que, sozinha, teve um aumento de 22,7% no período em comparação com o ano passado. Foram 3.428 assassinatos em janeiro e fevereiro de 2020, contra 2.793 de 2019. No total, foram pelo menos 635 mortes a mais.

Como é feito

A Ferramenta criada pelo portal G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais. Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Fonte: Portal G1

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