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Vereador diz que prefeito João Alves desdenha do povo

Vereador Bertulino lamenta descuido da Prefeitura com a Zona de Expansão

O vereador aracajuano Bertulino Menezes (PSB/SE) reagiu com indignação ao desdém manifestado pelo líder do prefeito, vereador Agnaldo Feitosa (PR/SE), para com o descaso da Prefeitura de Aracaju em relação à população da Zona de Expansão de Aracaju – ZEA.  “Exijo que a prefeitura e os vereadores da bancada do prefeito tenham respeito para com a população”, criticou o socialista.

A reação de Bertulino foi motivada por manifestação de ironia de Feitosa, durante pronunciamento do socialista, no Pequeno Expediente, em sessão legislativa, na manhã desta quinta-feira, 03/09, enquanto o opositor apelava ao prefeito por melhorias na iluminação pública dos conjuntos que integram a ZEA.

Bertulino classificou como inaceitável o comportamento do líder, que não deu importância a reivindicação da população e tentou justificar a inoperância da administração com uma galhofa. “Se não tem poste, não precisamos colocar as lâmpadas”, declarou em plenário o representante de João Alves na CMA, ao ouvir Menezes reclamar da falta de lâmpadas nas ruas e praças da ZEA.  “Tem praças e ruas que não tem sequer um poste. Algumas praças já viraram cemitério de peças de carros e motos roubados. Veja a que ponto chegou Aracaju”, alertava o socialista.

Diante da galhofa do líder, o orador não conseguiu conter o ímpeto. “Tenha respeito à população e tome as providências. Que vá à Energisa e solicite a instalação de postes; que vá à Emurb e tome as providências. Não se pode tratar com tanto desdém, reagir com tanta simplicidade no trato com a coisa séria, com as necessidades do povo”, condenou Menezes, apontando para o vereador Dr. Agnaldo.

Bertulino explicou que sua reivindicação foi motivada por reunião realizada na comunidade, liderada por Karina Drummond –  presidente do COMBAZE -, onde tomou conhecimento da existência de processo no Ministério Público Estadual, determinando prazo para que a prefeitura promovesse os serviços. “Não falo da implantação de postes, mas da manutenção das lâmpadas”, argumentou, lembrando que a administração municipal cobra taxa mensal de iluminação pública da população para custear o serviço.  “Para onde estão indo os R$ 1,5 milhões que a prefeitura arrecada mensalmente para a iluminação pública?”, questionou.

Ele também lembrou que é autor de requerimento solicitando as informações do prefeito, sem nunca ter recebido as respostas da administração municipal. “Eu vou atrás destas informações porque a população precisa saber por qual motivo Aracaju vive um estado de calamidade. Por que Aracaju está às escuras?”, questionou.

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