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Sergipe é a jóia da coroa no leilão da ANP

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Dos cerca de 48 bilhões de barris de petróleo “in situ” só em blocos marítimos que serão ofertados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) na 13ª Rodada de Blocos Exploratórios, 20 bilhões de barris estão na Bacia de Sergipe-Alagoas. Este é o volume de óleo estimado, mas ainda não comprovado nos 10 blocos descobertos pela Petrobras na costa sergipana. A ANP vai ofertar 266 blocos exploratórios em 10 bacias diferentes, sendo 182 blocos em terra e 84 no mar. O leilão está marcado para 7 de outubro deste ano.

Segundo José Gutman, diretor da ANP, apesar do cenário desfavorável dos preços do barril, o órgão regulador tem tido “bons sinais” de interesse das petroleiras na 13ª rodada. Ele explica que, como existe um intervalo expressivo entre a oferta dos lances dos compromissos de nacionalização e a fase de investimentos, a probabilidade de distorções entre os pesos estimados no momento do leilão e os efetivamente realizados é relativamente alta.

A previsão da Agência Nacional do Petróleo é arrecadar algo em torno de R$ 979 milhões em bônus de assinatura caso sejam arrematados pelo valor mínimo fixado todos os blocos ofertados na 13ª rodada de licitações de áreas de exploração. Em isso acontecendo, será gerado um investimento mínimo de R$ 2,8 bilhões no prazo de três a cinco anos, dependendo de cada contrato de concessão, como exigido pela agência na primeira fase exploratória dos blocos.

Nova fronteira

Os 10 blocos da Bacia Sergipe-Alagoas estão em águas profundas e ultraprofundas (lâmina d’água superior a 400m), sendo cinco em frente ao litoral sergipano e cinco em frente ao litoral alagoano, totalizando uma área de 7.403,92 km². O bônus de assinatura mínimo (valor a ser oferecido pelas empresas durante a rodada) exigido para esses blocos varia de R$ 18,85 milhões a R$ 73,96 milhões. A área em oferta nesta bacia é considerada como “nova fronteira”, ou seja, ainda pouco conhecida geologicamente ou com barreiras tecnológicas e de conhecimento a serem vencidas.

Na última reunião que teve com a diretora da ANP, Magda Chambriard, o governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB) cobrou um maior diálogo com os empresários vencedores dos leilões, com o intuito de estabelecer prazos para exploração e um maior contato no direcionamento conjunto do fluxo de investimentos no Estado, uma vez que, a quantidade e qualidade do petróleo encontrado no litoral sergipano geram grandes perspectivas para o futuro.

 

 

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