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Sergipano “Marronzinho”, de político a pastor evangélico

"Marronzinho" também edita um pequeno jornal evangélico

Lembra de “Marronzinho”, um sergipano de Maruim, que disputou a Presidência da República em 1989? Ele está vivo e mora com a família em Cabreúva, cidade do interior paulista. Com 75 anos e pai de sete filhos, José Alcides de Oliveira – este é seu nome de batismo – abandonou a política depois daquela eleição, na qual teve 238.425 votos, ficando em 13º lugar entre os 22 presidenciável.

Inicialmente, o presidenciável “Marronzinho” aparecia no horário eleitoral gratuito com uma fita preta na boca, enquanto um locutor avisava: “Cuidado, ele vai falar!”. Quando falou, disse que iria “obrigar” a Petrobras a usar seu equipamento para procurar água no Nordeste. Seu lema: “Pobre vota em pobre”. Em uma das memoráveis aparições, o sergipano desafiou o então senador Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para a porrada. Também prometeu que, se eleito, romperia as relações diplomáticas com a Suíça.

Hoje, “Marronzinho” é pastor evangélico: “Não tem cargo mais importante do que o de pastor”, disse “Marronzinho” ao Portal G1. Ele conta que abandonou a política por ter sofrido muita perseguição da imprensa e de outros candidatos. Falastração, José Alcides chegou a responder mais de 30 processos judiciais na década de 80, tendo cumprido pena por uma condenação de injúria e difamação contra o então candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Jornal evangélico

“Marronzinho” se recuperou de um câncer de laringe há oito anos, mas perdeu 50% da capacidade de fala. Porém, continua em atividade. “Coloquei esse restinho de anos que ainda tenho para estar com o senhor Jesus Cristo”, disse ao Portal G1. O ex-candidato a presidente da República também se dedica a editar um pequeno jornal evangélico, no qual, segundo ele, denuncia “os evangélicos que deixaram de ser pastor para serem deputados”.

foto: arquivo pessoal de “Marronzinho”

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