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Senadores condenam discurso de Bolsonaro

Alessandro Vieira e Rogério Carvalho criticam destempero de Bolsonaro

Dois dos três senadores de Sergipe se manifestaram radicalmente contra o discurso aloprado feito pelo ainda presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Num pronunciamento à Nação, o chefe da Nação sugeriu que as pessoas abandonem o confinamento e repetiu que o coronavírus não passa de uma inofensiva “gripezinha”. Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Rogério Carvalho (PT) se assustaram com as orientações feitas por Bolsonaro aos brasileiros.

Pelas redes sociais, Alessandro Vieira disse que “estamos enfrentando a maior crise dos últimos 100 anos. O mundo inteiro reconhece isso e adota providências. Só uma pequena bolha prefere permanecer alheia à realidade. Infelizmente, é lá que vive o presidente Jair Bolsonaro”. E o senador prossegue afirmando que até “o ídolo Trump entendeu, mas o Jair não. Lamentável”.

Por sua vez, o senador Rogério Carvalho afirmou que “enquanto médico sanitarista me sinto na obrigação de alertar: não ouçam Bolsonaro. Não é só uma ‘gripezinha’. O petista vai além afirmando que o presidente da República responderá por crime contra a humanidade. E o petista aproveitou para lamentar a morte de sua conterrânea Samantha Farias, vítima do coronavírus. Segundo ele, a miséria do Bolsonaro está no descaso que resulta em mais vítimas. No meu estado, a triste notícia da lagartense, com 33 anos e duas filhas. Ela foi a primeira vítima fatal do coronavírus em Sergipe, contrariando à previsão do Bolsonaro”.

Quem mentiu

O deputado federal sergipano Fábio Mitidieri (PSD) preferiu questionar uma recente afirmação feita pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta: “Sabe por que o país está confinado em quarentena? Porque o ministro da Saúde foi à TV e disse que estávamos à beira de um colapso e para preservarmos a saúde nossa e da nossa família, era imprescindível ficar em casa. Dias depois, seu chefe, o presidente, vai à TV e o desmente. Quem mentiu? Isso é crime!”, conclui.

Fotos: site Expressão Sergipana.

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1 Comment

  1. Roberto Guimarães disse:

    Entendo que estamos a travar “uma guerra” na saúde pública, e precisamos sim, é que não haja descompasso entre as autoridades com vistas ao enfrentamento da situação, pois agindo assim, exaurem munição contra artilharia amiga. A identificação em massa na população, a começar pela grupos mais vulneráveis e acompanhá-los em suas manifestações clínicas, através do programa de saúde da família ampliando-o no investimento sobre o capital humano e identificação dos infectados nos seus distritos sanitários, com seleção clínica sobre que medidas a tomar para cada caso é extenuante, mas não é “guerra” contra o inimigo invisível? Um turbilhão, uma avalanche, de profissionais treinados, capacitados e equipados a desempenhar suas funções na execução de um planejamento estratégico flexível diante de cada situação a que se possa nos apresentar, e, uma população educada, informada, disciplinada, harmonizada, sem discórdia, obediente às diretrizes definidas, planificadas, adotadas e executadas pelas autoridades, em especial as em saúde pública, que são a da hora e da vez, O MAL DO COVID 19 SERÁ SUBMERSO.
    Sem que se precise “matar” a economia, enfrentaremos e venceremos.
    Roberto Guimarães, Pediatra.
    Aracaju, Sergipe.

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