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Remédio para disfunção erétil pode ser muito perigoso

O Viagra é o remédio para disfunção erétil mais conhecido

Ajudantes de muitos homens na hora H, os remédios para disfunção erétil apresentaram um aumento em suas vendas on-line entre os meses de janeiro e julho deste ano. Médicos, porém, alertam que ele pode ser perigoso para as pessoas com problemas cardíacos. Portanto, os médicos sugerem que, antes de iniciar a utilização desse tipo de medicamentos, a pessoa faça exames para verificar os níveis de colesterol, diabetes, triglicérides e de tireoide, assim como exames físicos e aferição de pressão, constatando a saúde ideal para o receituário.

Esse tipo de medicamento têm ação vasodilatadora que, embora aja por todo o corpo, sua ação principal é no pênis. Com essa dilatação, o órgão alcança a ereção, explica o urologista Alex Meller. “Isso explica alguns dos efeitos colaterais, como a pessoa tomar o remédio e sentir um aumento na frequência cardíaca, vermelhidão no rosto ou entupimento nasal. Essas reações têm a ver com a vasodilatação”, frisa.

Segundo o cardiologista João Vicente da Silveira, as pessoas com indicação para tal medicamento são aquelas que têm dificuldade de ereção ou uma ereção fraca. O médico, ressalta, porém, que pessoas que estejam sob tratamento à base de nitrato não devem fazer o uso de remédios para disfunção erétil, sob o risco de haver uma interação medicamentosa e reduzir a pressão arterial, levando ao choque cardiogênico e até à morte.

Dilatação exagerada dos vasos

“Quando você usa medicamentos para disfunção erétil naquele paciente que já faça o uso de vasodilatador, pode causar uma dilatação exagerada e isso daí realmente pode ser grave. Então, isso é o que mais temos que nos atentar na prescrição, quais medicações o paciente utiliza concomitantemente para dar segurança a ele”, argumenta o urologista. Assim, pacientes que tenham problemas cardiológicos, podem sofrer os efeitos dos vasodilatadores de forma imediata, alerta o cardiologista.

Quanto ao uso entre os mais jovens, os médicos alegam não haver riscos da utilização, exceto se tiverem problemas que afetem a saúde do coração. “Para pacientes mais jovens que usam a medicação sem prescrição médica, pode gerar um efeito de dependência psicológica. Ele não precisa da medicação, mas a usa recreativamente, podendo se sentir inseguro quando não tá sob efeito dela”, afirma Meller.

Fonte: Portal R7 (Foto: divulgação)

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