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Projeto Florestas Apícolas visa recompor de mata ciliar

Já foram produzidas mais de 30 mil mudas nativas dos biomas caatinga e mata atlântica

Assentamentos e propriedades rurais do município sergipano de Gararu receberam 6,5 mil mudas de espécies nativas da caatinga, para o reflorestamento de matas ciliares. Patrocinado pelo Ministério da Justiça, e executado pelo Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o projeto “Florestas Apícolas” teve início em 2015, a fim de proporcionar o reflorestamento integrado ao desenvolvimento econômico, contribuindo para a revitalização do rio São Francisco e também favorecendo a apicultura.

Nesse período, foram produzidas mais de 30 mil mudas nativas dos biomas caatinga e mata atlântica, sendo que mais de 20 mil unidades foram plantadas em diversos municípios sergipanos (Gararu, Indiaroba, Estância, Itaporanga e Japoatã). Tudo isso, com o apoio da diretoria do Meio Ambiente da Prefeitura de Gararu e do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Potencial melífero

Para atender ao objetivo do projeto, foram selecionadas mudas com alto potencial melífero, ofertando néctar para as abelhas e favorecendo a produção apícola. Essas mudas foram produzidas na Biofábrica de Mudas Vegetais, vinculada à gestão de Energia e Meio Ambiente, do SergipeTec, com o uso de técnicas de cultivo in vitro e enxertia.

De acordo com Ronaldo Fernandes Pereira, engenheiro florestal, coordenador do “Florestas Apícolas” e analista em Desenvolvimento Regional da Codevasf, o objetivo principal é buscar alternativas para recuperar a vegetação, de forma ágil e agregando renda e mais conhecimento aos produtores.

“Pelo cultivo in vitro, é possível produzir plantas de qualidade em qualquer época do ano, sem a necessidade da semente. Por outro lado, com a enxertia, promovemos a floração mais rápida, com maior produção apícola em menos tempo. Além da parte técnica, o projeto engloba também a realização de atividades práticas, como capacitações e dias de campo, voltadas para apicultores e beneficiados pelas ações de inclusão produtiva”, explica.

Sobre a contribuição do SergipeTec nessa parceria, o presidente Manoel Hora, destaca como são desenvolvidas as atividades científicas e tecnológicas da Biotecnologia aliada à geração de negócio.

“É um momento de reativação dos objetivos do SergipeTec, no campo da Biotecnologia e da melhoria nas condições de trabalho do homem do campo, em virtude da existência da possibilidade de mais opções de geração de negócio e de renda, através de atividades apícolas. Estamos gratificados pelo Projeto Florestas Apícolas ter chegado até o final, cumprindo todas as metas estebelecidas no convênio. Os recursos são oriundos do Ministério da Justiça, em parceria com a nossa equipe, representada pelo gestor de Energia e Meio Ambiente, Francisco Pedro, e a Codevasf, que muito nos honrou com a presença do engenheiro Ronaldo Pereira. Portanto, parabenizamos e agradecemos a todos os envolvidos, pelo compromisso, empenho e dedicação, durante dois anos, nesse projeto! Esperamos dar continuidade à parceria com a Codevasf na execução de novos projetos, em um futuro breve”, reforça Manoel.

O superintendente regional da Codevasf em Sergipe, César Mandarino, ressaltou o apoio da empresa à produção apícola. “A Codevasf tem realizado uma série de ações para fortalecer a apicultura, beneficiando centenas de famílias no estado. É uma atividade que tem crescido bastante e que representa uma fonte de geração de renda importante para diversas comunidades rurais, no semiárido e no Baixo São Francisco”, conclui.

Fontes: Ascom/SergipeTec e Ascom/Codevasf

 

 

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