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Prédio da Câmara sem data para ficar pronto

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A presidência da Câmara Municipal de Aracaju ainda não tem uma data definida para a conclusão das obras físicas que estão sendo realizadas no histórico prédio que abriga a sede do Legislativo da capital. Segundo a jornalista Eliz Moura, diretora de Comunicação da Câmara,  “a expectativa é de que o prédio seja entregue até o retorno do recesso, em 1º de agosto. As obras físicas em si estão quase concluídas. Estamos no processo de cabeamento e instalações de redes”, explica.

Orçada em cerca de R$ 1,2 milhão, a reforma contou com a substituição do telhado, reestruturação do plenário, pintura geral, troca da parte elétrica e construção de gabinetes de atendimento ao público. Também receberam melhorias o Arquivo e Anexo Administrativo, que servem de apoio à Câmara Municipal. “Os três prédios estavam bastante deteriorados”, revela o presidente do Legislativo, vereador Nitinho Vitale (PSD). Foi reformado ainda o gabinete da presidência.

De acordo com a empresa Total Energi Projeto e Construções, responsável pelas reformas, a pandemia da Covid-19 e as chuvas do ano passado atrasaram as obras, principalmente do plenário, por ser um espaço com mais detalhes. Segundo a assessoria de comunicação da Câmara, por ser um prédio tombado pelo patrimônio histórico, a sua reforma é complexa e dispendiosa. O imóvel onde o Legislativo de Aracaju funciona foi cedido pelo governo de Sergipe ao município há mais de 30 anos.

A última reforma física da sede da Câmara de Aracaju custou cerca de R$ 185 mil e foi realizada em 2010. Naquela época, além de adaptações para acessibilidade na Câmara, em cada pavimento do edifício foram feitas redefinições do espaço visando oferecer mais conforto aos vereadores e a frequentadores do imóvel. Aconteceu, ainda, a restauração da fachada do prédio histórico.

Antigo Atheneu

O edifício Graccho Cardoso é um dos mais significativos monumentos ligados à história educacional, cultural e administrativa de Sergipe. O prédio foi inaugurado em 3 de outubro de 1872, para funcionar o Atheneu Sergipense. Originalmente sua arquitetura possuía traços neoclássicos. Para abrigar a Biblioteca Pública, em 1911, na presidência do doutor Siqueira Menezes (1911 a 1914), sofreu uma reforma que acrescentou ao edifício um segundo andar. Funcionou em diferentes épocas o antigo Tesouro do Estado. Possui uma arquitetura civil urbana, institucional, características do estilo eclético, da segunda metade do século XIX, sendo de propriedade do Município de Aracaju.

Por Adiberto de Souza

 

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