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Políticos cigarras

Entra ano e sai ano sem que sejam adotadas medidas preventivas para atender os sertanejos quando o verão chega. Logo que o inverno acaba, os mananciais começam a secar e o poder público tira do armário o velho e caro paliativo: os caminhões-pipa. Para obter recursos federais, os prefeitos se apressam em decretar situação de emergência e a reclamar que a ajuda é pouca e demorada. Existe, na verdade, uma seca de boas idéias para amenizar o secular problema da estiagem. Os nossos homens públicos até parecem a cigarra, que passa o verão cantando em vez de armazenar alimentos para sobreviver ao rigoroso inverno. Pior é que o sofrido sertanejo insiste em continuar votando nesses parasitas.

Duelo infernal

E o empresário de comunicação, Walter Franco, criticou o recente Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) firmado entre a Assembleia e o Tribunal de Contas do Estado. O entendimento visa disciplinar e dar maior transparência ao uso das verbas para o exercício da atividade parlamentar. Questionado sobre o que achava do TAG, o dono do sistema Atalaia de Comunicação disse que “parece mais uma briga entre a aranha caranguejeira e o cavalo do cão”. Misericórdia!

Decisões anuladas

E a Veja.com publica matéria batendo firme no TCE de Sergipe: “Políticos denunciados por corrupção e que tiveram suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado podem conseguir anular as decisões por causa de uma falha estrutural daquela Corte. O argumento é que as contas deles não foram auditadas por técnicos com a competência legal para fazê-los, mas por apadrinhados dos conselheiros, todos ex-políticos”. A reportagem também condena o excessivo número de cargos em comissão (306) no TCE.

Contra o racismo

Um aplicativo na internet vai monitorar postagens nas redes sociais que reproduzam mensagens de ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. O instrumento será lançado este mês e permitirá que usuários sejam identificados e denunciados. O Monitor de Direitos Humanos, como foi batizado o aplicativo, buscará palavras-chaves em conversas que estimulem violência sexual contra mulheres, racismo e discriminação contra negros, índios, imigrantes, gays, lésbicas, travestis e transexuais. Os dados ficarão disponíveis online. Legal!

Braços cruzados

Professores da rede municipal de Estância cruzam os braços hoje por tempo indeterminado. O objetivo é protestar contra o atraso e o parcelamento dos salários da categoria. Na semana passada, o prefeito Carlos Magno (PCdoB) acenou com a possibilidade de pagar em dia, mas voltou atrás e irritou os educadores.

Eleitor solitário

Só o deputado federal André Moura (PSC) insiste na tese de que o senador Eduardo Amorim (PSC) deve ser candidato a prefeito de Aracaju. O discurso de André se fortaleceu depois que o senador transferiu o domicílio eleitoral de Itabaiana para Aracaju. Sempre que é consultado sobre o assunto, o deputado federal lembra que Amorim é eleitor de Aracaju. Já Eduardo diz que “transferi meu domicílio atendendo a um pedido da minha família”. E só. Esta informação é do blog Primeira Mão.

Petrobras parada

Os trabalhadores da Petrobras filiados aos 12 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) também estão de braços cruzados por tempo indeterminado. A paralisação afeta todas as unidades da empresa e se soma ao movimento iniciado no último dia 24 pelos cinco sindicatos representados pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). A greve é contra a venda de ativos, corte de investimentos, interrupção de obras e retirada de direitos da categoria.

Queixa geral

É geral a queixa dos servidores estaduais contra o parcelamento dos salários. Quem passou pelas agências do Banese durante o feriadão sentiu a revolta da categoria contra o governo. Muitos alegam que a primeira parcela de R$ 1 mil, liberada no final de semana, não deu pra nada. Pior é que os impostos e outras obrigações não esperam para o servidor receber a segunda parcela do salário, no próximo dia 11. Uma lástima!

João criticado

E o vereador Lucas Aribé (PSB) desceu a madeira no prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM). Segundo ele, os moradores da Zona de Expansão aguardam as importantes obras prometidas pelo demista na campanha eleitoral de 2012. “Atesto as denúncias de meus eleitores: João Alves só visita aquela localidade para assinar Ordens de Serviços, mas as obras não saem do papel”. Homem, vôte!

Puniram alguém?

Qual o resultado das investigações feitas pela Secretaria Estadual da Educação sobre as denuncias de que professores estavam terceirizando a atividade para trabalhar em outros locais? Quando este fato chegou ao conhecimento do público, em abril passado, todos prometeram apurar e punir com rigor os professores denunciados, só que, passados seis meses, ninguém fala mais sobre o assunto. Alguém sabe explicar o motivo deste silêncio?

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