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“Playboy” deu calote em bares, uber, motel e em prostitutas

A juíza proibiu Ruan Pamponet de frequentar bares e prostíbulos

Ruan Pamponet Costa, 28 anos e natural de Aracaju, está sendo acusado de ser o terror dos bares e restaurantes de Brasília, que o acusam de fazer contas astronômicas e, na hora de pagar, dizer não ter dinheiro, além de confessar ser estelionatário. Preso duas vezes na semana passada, o “playboy do golpe”, como vem sendo chamado pela imprensa da capital federal, teria deixado um rastro de prejuízo em Brasília, Goiás, Tocantins e Bahia. Conforme a Polícia, as últimas vítimas de Ruam foram um restaurante, um motorista de transporte por aplicativo, duas garotas de programa e um motel, todos na capital da República.

Segundo os jornalistas Mirelle Pinheiro e Carlos Carone publicaram no portal de notícias Metrópoles, o aracajuano boa lábia chegou a consumir R$ 5.810,31 em um bar localizado no Pontão do Lago Sul, em Brasília, e saiu sem pagar. Os funcionários chamaram a polícia, que prendeu o acusado, mas, após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência, o “playboy do golpe” foi colocado em liberdade. O portal Metrópoles revela que tentou sem sucesso entrar em contato com a defesa de Ruan Pamponet. O site Destaquenotícias também está à disposição do advogado do acusado para veicular a versão dele.

Prostitutas ficaram no “devo”

O motorista do carro por aplicativo contou ao Metrópoles que “durante a madrugada, ele saiu do bar com duas garotas de programa e pediu que eu ficasse esperando. Já era a terceira ou a quarta corrida do dia, apenas com ele. Sempre pedia para adiantar algo em dinheiro, mas ele dizia que ia pagar a conta ao final. Quando chegamos no motel, fiquei aguardando dentro do estabelecimento, mas na parte externa do quarto. Após muita demora, concluí que eu levaria um calote e alertei fato a uma das meninas, pois elas também poderiam ser vítimas”.

Nota fiscal que “playboy do golpe” teria deixado de pagar em um bar de Palmas (Clique na foto para ampliar)

Já de manhã, o motorista decidiu ligar para a Polícia Militar e todos foram para a delegacia, incluindo as garotas de programa e o gerente do motel. O prejuízo do profissional do volante ficou em cerca de R$ 600 por causa das corridas não pagas. Cada garota deixou de receber R$ 1 mil e o motel levou o calote de R$ 3,2 mil.

O Metrópoles revela, ainda, que  ao ser questionado pelo gerente do Motel, Ruan teria confessado que era estelionatário e que costumava aplicar golpes. O portal também publica que o aracajuano narrou que comprou um cartão de crédito clonado, no valor de R$ 800, com limite de compras de R$ 10 mil. Afirmou que usaria o cartão no pagamento do programa, do motel e do transporte, mas o limite estava estourado e não conseguiu êxito na empreitada.

Não pagou a fiança

No último sábado (16), o suspeito ficou preso durante três dias por fingir mal-estar para não pagar uma conta de R$ 6,2 mil em um bar da capital de Goiás. Ao ganhar a liberdade, Ruan Pamponet voltou a ser detido na quinta-feira (21), sob a suspeita de ter praticado o mesmo golpe em um restaurante em Palmas (TO). Desta vez, ele, que é barman, consumiu mais de R$ 5,2 mil em produtos e serviços e  teria se recusado a pagar a conta.

Na semana passada, a juíza Maria Antônia de Faria, da Justiça de Goiás, determinou que o “playboy do golpe” ficasse longe de bares, prostíbulos e locais de má fama para não praticar novos calotes. Na ocasião, a magistrada concedeu a liberdade ao homem sem o pagamento de fiança, por entender que o barman não tem condições de arcar com o valor da conta. Só Jesus na causa!

Fonte e foto: Portal Metrópoles

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