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Pimentel quer Sergipe envolvido com novas energias

O deputado estadual Luciano Pimentel (PSB) voltou do 5º Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia, realizado em São Paulo, consciente de que o Brasil, e sobretudo Sergipe, devem investir mais e mais na geração de energia fotovoltaica, aquela captada diretamente da luz do sol. Luciano Pimentel ficou perplexo com os gráficos apresentados por estudiosos no Congresso sobre projetos de geração de energia fotovoltaica, aquela capotada diretamente da luz solar.

Segundo o parlamentar, Sergipe aparece com desempenho zero entre os 22 Estados nacionais com experimentos nesta atividade. Entre os nove Estados nordestinos, apenas o sergipano não tem nenhum projeto nesta área. Para se ter noção, o Ceará é o segundo no ranking nacional, com 74 iniciativas, perdendo só para Minas Gerais, com 125. Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco vão bem, com, respectivamente, 30, 27 e 20 projetos. Paraíba vem com 15, Maranhão, com 14 e Piauí e Alagoas, na rebarba cada um com um.

Apesar deste desempenho, Sergipe tem Secretarias que se correlacionam com esta área, como a do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia, sob responsabilidade de Chico Dantas, e a do Planejamento, Orçamento e Gestão, gerida por João Augusto Gama. Mas não são suficientes, sequer, para desatar o nó de situações simples, como a distribuição de energia eólica, produzida hoje na Barra dos Coqueiros, por uma empresa privada, mas que não se destina a ninguém. Luciano Pimentel não se mete nisso e foca sua atenção em outras necessidades.

“Precisamos de uma política energética que possibilidade e fomente em nosso país e em especial no Estado de Sergipe a criação de micro e pequenas unidades que gerem energia renovável”, diz ele, depois de três dias expostos a muitos debates da área, num evento que teve por tema “Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia”. Luciano Pimentel, um parlamentar sempre ligado aos assuntos do desenvolvimento econômico e da administração, se interessa muito por estes temas. Para ele, isso exige uma atenção prioritária de Estado, uma vez que as energias limpas e renováveis barateiam o consumo geral e garantem o desenvolvimento.

“Tem empresas com projetos de instalação ou de expansão em determinados regiões, e isso ocorre conosco, mas que se inibem pela questão energética”, diz ele.“Todos nós fomos surpreendidos no início de 2015 com a informação das dificuldades do sistema elétrico brasileiro, pelo baixo nível de acumulação de águas nos reservatórios, tendo necessidade de geração de energia térmica que apresenta altos custos, e pela política tarifária controlada artificialmente, que gerou grande déficit financeiro e investimentos insuficientes na geração de energia”, relembra Pimentel.

 

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