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PF faz operação em 11 municípios de Sergipe

A operação da PF cumpriu nove mandados de prisão preventiva

A Polícia Federal (PF) deflagrou em Sergipe, nesta quinta-feira (8), a Operação “Palude 2”, visando obter mais provas sobre a atuação de uma possível organização criminosa especializada no desvio de recursos públicos. O trabalho investigativo teve início em 2020, visando apurar supostos desvios de recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19, no município sergipano de Pacatuba. A ação desta quinta-feira cumpriu nove mandados de prisão preventiva e outros 61 de indisponibilidade de bens dos suspeitos.

Dinheiro encontrado na casa de um suspeito

Participam da operação 200 policiais federais e oito auditores da Controladoria Geral da União nos municípios sergipanos de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Pacatuba, Propriá, Carira, Itabaiana, Itaporanga, Malhador, Simão Dias, e em Cipó (BA, Itapicuru (BA), Ribeira do Pombal (BA), Maceió (AL), Barra de São Miguel (AL), Marechal Deodoro (AL), Vitória (ES) e São Borja (RS). Segundo a Polícia Federal, os prejuízos causados aos cofres públicos são superiores a R$ 21,5 milhões. Somente em Pacatuba os danos ao erário superam a casa de R$ 1 milhão, recursos que eram para ter sido usados no combate ao coronavírus.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal, após procedimentos de busca realizados na primeira fase da operação, as análises indicaram que as seis empresas convidadas a participar dos procedimentos licitatórios suspeitos compunham a mesma organização criminosa. A título de exemplo, na residência de um dos investigados foi localizada farta documentação relativas a aproximadamente 15 pessoas jurídicas, incluindo carimbos, logomarcas, assinaturas avulsas, documentos de identificação pessoal utilizados com o objetivo de vulnerar a lisura e o caráter competitivo de certames destinados à contratação com o poder público.

Os envolvidos responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: Ascom/PF-SE

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