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Política de preços é culpada pela alta dos combustíveis

No último dia 28, a estatal reduziu o preço médio de venda da gasolina

“A verdadeira culpada pelos sucessivos reajustes dos combustíveis é a política de preço de paridade de importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobrás, que se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, sem levar em conta que o Brasil produz internamente cerca de 90% do petróleo que consome”. Esta afirmação é do coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

O represente dos petroleiros desmente o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL): “Não adianta o jogo de empurra em busca de responsáveis pela alta dos derivados. O ICMS e as margens de distribuidoras e postos são percentuais cobrados sobre o preço na refinaria, quando a Petrobrás sobe, tudo isso sobe”, completou Bacelar.

O dirigente da FUP afirmou ainda que o presidente da Petrobras “mente ou não sabe fazer contas”. Segundo ela, a participação da Petrobrás nos preços dos combustíveis, nas refinarias, vem aumentando desde a implantação do PPI, em 2016.

Dieese explica

Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que a participação era de 30% no preço do litro da gasolina, hoje é de 33,4%; no diesel, passou de 48% para 52,1%; e no GLP, saiu de 23% para atuais 47,5%. “A participação dos impostos foi mantida a mesma neste período, enquanto a participação da Petrobrás cresceu”, ressaltou Bacelar.

Desde o começo do governo Bolsonaro, o aumento do diesel nas refinarias chega a 66,1%, com efeitos em cascata, impactando diversos custos de produção, transportes e preços dos alimentos. A gasolina, por sua vez, aumentou 80% nas refinarias desde a posse do atual presidente. Apenas neste ano, a alta é de 45,7%.

Fonte: Revista Fórum

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