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Jovens esperam mais confiança da sociedade, diz pesquisa

O estudo foi coordenado pelo professor Ilton Teitelbaum, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Os jovens brasileiros são otimistas, confiam em si, nas suas capacidades e nos seus talentos, mas demandam uma maior confiança da sociedade. É o que mostra a pesquisa “Acreditamos nos jovens”, realizada para a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s na América Latina, e divulgada hoje (4/12), durante o “1º Fórum Acreditamos nos Jovens”, no auditório do MUBE, em São Paulo.

A pesquisa ouviu 1,8 mil jovens em cinco países (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru), em setembro passado. O levantamento aponta para a necessidade de as empresas melhorarem sua comunicação com os jovens e identifica as principais barreiras que eles encontram na hora de procurar emprego: 77% lamentam a exigência de experiência anterior; 69% reclamam da falta de oportunidades; e, para 68%, há falta de confiança na sua geração.

Enquanto oito, em cada dez jovens, confiam em seus próprios talentos e habilidades, apenas um terço considera que a sociedade acredita nas capacidades e talentos de sua geração. Eles próprios, em sua maioria, tampouco acreditam que a sociedade e o mercado irão ajudá-los a superar essa percepção negativa. Só 16% deles, conforme o levantamento confia, parcial ou totalmente, no apoio social.

“Os jovens brasileiros esperam que a sociedade confie mais neles neste momento, e não, em um futuro distante. Eles querem se sentir inseridos e saber que pertencem a algo maior”, disse Ilton Teitelbaum, professor-adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e coordenador do estudo. “Confiar, para esse jovem, envolve uma via de duas mãos: exige-se alguma coisa, mas, também, se entrega alguma coisa. Ele entrega desempenho, mas quer acreditar na causa que está por trás disso”, analisou.

Para os entrevistados, demonstração de confiança é acompanhá-los em seu desenvolvimento profissional e capacitá-los. E isso traz motivação e segurança, algo que eles buscam para seguir em suas trajetórias. A pesquisa ouviu 1,8 mil jovens em cinco países (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru), em setembro passado. O levantamento aponta para a necessidade de as empresas melhorarem sua comunicação com os jovens e identifica as principais barreiras que eles encontram na hora de procurar emprego: 77% lamentam a exigência de experiência anterior; 69% reclamam da falta de oportunidades; e, para 68%, há falta de confiança na sua geração.

Conforme Lyana Latorre, Diretora Sênior de Engajamento e Responsabilidade Social Corporativa da Arcos Dorados, operadora do McDonald’s na América Latina, cerca 21 milhões de jovens estão desempregados na América Latina e o índice de desemprego entre jovens é, em média, três vezes maior do que o verificado entre adultos. A educação está fora do alcance de 69% deles e, México e Colômbia, são os países que apresentam os piores índices.

O McDonald´s é o principal gerador do primeiro emprego do Brasil. Hoje, mais de 90% do quadro de funcionários, o equivalente a 40 mil pessoas, tem faixa etária entre 16 e 25 anos. Metade está em sua primeira experiência profissional. “A disputa de cargo de treinador é de 61 candidatos por vaga”, revelou hoje Marcelo Nóbrega, Diretor de Recursos Humanos na Divisão Brasil da Arcos Dorados. “O profissional precisa ser muito bom, muito competente e muito dedicado, porque a concorrência equivale ao Vestibular da Fuvest”, complementou.

 

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