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Os congressistas de Sergipe custam R$ 261 milhões

Cada congressista custa o equivalente a 528 vezes a renda média dos cidadãos

Os 11 parlamentares federais de Sergipe custam aos contribuintes R$ 261 milhões por ano, ou R$ 23,8 milhões cada um deles. O estudo de pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e das universidades norte-americanas de Iowa e do Sul da Califórnia e divulgado pelo Estadão mostra que o Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

O estudo relaciona as despesas do Congresso com a renda média dos cidadãos. Segundo os pesquisadores, cada um dos nossos congressistas custa aos cofres públicos o equivalente a 528 vezes a renda média dos brasileiros. Os números divulgados pelo jornal paulista mostram que em 2020 o orçamento do Congresso, US$ 2,98 bilhões, representou 0,15% do PIB nacional.

O orçamento autorizado para este ano no Congresso Nacional não mostra sinais de desaceleração nos gastos. As cifras chegam a R$ 14,5 bilhões – US$ 3 bilhões em valores convertidos –, sendo R$ 6,95 bilhões para a Câmara, R$ 5,1 bilhões para o Senado e R$ 2,4 bilhões para o Tribunal de Contas da União, órgão de assessoria do Legislativo.

Ministérios gastam menos

A reportagem também faz uma comparação mostrando que o orçamento disponível para conselheiros, deputados e senadores é maior do que o de quatro ministérios somados: Comunicações (R$ 4,2 bilhões), Meio Ambiente (R$ 3,6 bilhões), Turismo (R$ 3,5 bilhões) e Mulher, Família e Direitos Humanos (R$ 947 milhões).

De acordo com o estudo, os recursos serão destinadas em sua maioria para o pagamento de pessoal. Salários e benefícios dos parlamentares e servidores das casas legislativas vão custar, ao longo do ano, R$ 6,43 bilhões – deste total, quase meio bilhão de reais será gasto apenas com assistência médica e odontológica. Aposentadorias e pensões vão consumir outros R$ 5,5 bilhões. A manutenção dos apartamentos funcionais à disposição dos parlamentares vai custar outros R$ 21 milhões. Caso não queiram morar nesses imóveis, os congressistas podem requerer o auxílio-moradia, que conta com um fundo de R$ 10,5 milhões.

Fonte: Estadão

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