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Operação da PF: deputado Bosco Costa se diz inocente

Bosco Costa afirma que os sergipanos conhecem a sua conduta ilibada e ética

O deputado federal Bosco Costa (PL) negou ter qualquer relação com o desvio de recursos de emendas parlamentares, conforme o acusa inquérito em tramitação na Polícia Federal. Por causa dessa acusação, dois imóveis do parlamentar foram alvos, nesta sexta-feira (11), de busca e apreensão por agentes da PF. “Os sergipanos conhecem o meu histórico de conduta ilibada e ética”, disse Costa em nota após a inesperada “visita” matinal da Polícia Federal

A operação da PF, que também esteve nas casas dos deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-PB), fez parte das investigações sobre desvio de emendas parlamentares denunciado no ano passado. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Bosco Costa “está sendo acusado de ter participado de em suposto desvio de emendas orçamentárias destinadas à saúde no Maranhão”. O suposto crime teria sido detectado pela Polícia Federal após apreensão de anotações manuscritas e mensagens em aparelhos celulares durante Operação Ágio Final, deflagrada em dezembro de 2020.

Na nota, Bosco Bosta diz ter recebido com “tranquilamente a operação da Polícia Federal, cujas buscas ocorreram em minha residência em Moita Bonita e no meu apartamento em Aracaju. Quero expressar aos amigos e aliados que acompanham nosso trabalho que estou a disposição das instituições de justiça e seus representantes, as quais nutro profundo respeito”. O deputado completou dizendo que não tem nenhum envolvimento com o desvio de recursos de emendas parlamentares, que segue a sua agenda normal e sua equipe jurídica irá encaminhar a defesa necessária para acompanhar o caso.

Emendas para a educação

A Polícia Federal informou nque durante as investigações apreendeu documentos e identificou emendas parlamentares no valor de cerca de R$ 5 milhões que teriam sido usados nos desvios. O deputado Bosco Costa é acusado no inquérito de ter destinado uma emenda de R$ 4 milhões à Prefeitura de São José de Ribamar, no Maranhão. O objetivo, ainda segundo a PF< era que R$ 1 milhão, o equivalente a 25%, retornasse em dinheiro vivo aos parlamentares.

“Essa atuação causa ainda mais estranheza se levarmos em consideração que o referido parlamentar foi eleito pelo estado de Sergipe, porém encaminha emendas de alto valor para o Maranhão (base da organização criminosa), indicado que este estado pode ter se tornado um paraíso para o desvio de emendas parlamentares”, diz a PF no inquérito.

Quando o inquérito da PF se tornou público, em 2021, o deputado Bosco Costa disse ao jornal Folha de S. Paulo que “tem por norma não comentar o trabalho da Polícia Federal ou autoridades judiciárias”. E prosseguiu: “Entretanto, esclarece que não tem relação com a emenda citada, visto que a mesma não é de sua lavra”.

Foto: Portal Infonet

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