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O inferno de João

O prefeito João Alves Filho (DEM) vive um incômodo inferno astral, situação delicada para quem sonha em disputar a reeleição este ano. Sem ainda ter resolvido a grave crise da coleta do lixo, o demista viu desmoralizada a tentativa de confundir os aracajuanos com o jocosamente batizado BRT paraguaio. A recente mudança feita na Secretaria da Saúde não melhorou o atendimento prestado à população, sem contar que as dívidas com prestadores de serviços seguem se acumulando. Embora tenha criado a dispendiosa taxa de iluminação pública, a administração do demista não consegue acabar com a escuridão na cidade. Não bastassem tantos problemas na Prefeitura, o caudilho João Alves agora terá de explicar ao rigoroso juiz Sérgio Moro o aparecimento do nome dele nas suspeitas planilhas apreendidas pela Operação Lava Jato na sede da Construtora Odebrecht. Este novo e bombástico episódio pode aniquilar a já desgastada imagem do prefeito, transformando-o em alvo fácil para seus adversários na campanha eleitoral que se avizinha.

Não sai

O vereador aracajuano Emmanuel Nascimento negou que esteja trocando o PT pelo PMDB: “Sou leal e amigo dos meus companheiros. Sei que o momento é difícil, mas vou ficar no PT, partido que me amparou e pelo qual disputo eleições desde 2003”, discursou.

Malas prontas

E quem está de malas prontas para embarcar na candidatura a prefeito de Aracaju é o secretário estadual da Saúde, Zezinho Sobral (PMDB). Espera apenas o sinal verde do governador Jackson Barreto (PMDB) para entregar o cargo e começar a pedir votos. Segundo seus assessores, Zezinho quer desembarcar da Secretaria no começo da semana que vem. Aguardemos, portanto!

Deu as caras

Após muitos anos afastado da política, frei Edson Luís se apresenta como pré-candidato a prefeito de Socorro, município que governou de 1989 a 1992. O primeiro passo do ex-reverendo para entrar na campanha eleitoral foi trocar o PHS pelo PP. Ontem, ele assinou a ficha na nova legenda, comandada em Sergipe pelo deputado estadual Venâncio Fonseca.

Nova chance

Comenta-se nas rodas políticas que o dublê de político e empresário Edvan Amorim (PR) tem sido aconselhado a disputar um mandato de vereador. Seus amigos mais próximos acham que ele terá melhor sorte do que em 2014, quando tentou se eleger deputado estadual e só conseguiu minguados 156 votos, insuficientes para encher uma cuia. Misericórdia!

Sem líder

O Jornal da Cidade publica hoje a seguinte nota: “A bancada do prefeito João Alves Filho (DEM) na Câmara de Aracaju está sem líder. Após a saída de Agnaldo Feitosa (PR), que se tornou secretário municipal da saúde, o vice-líder Anderson de Tuca (PRTB) renunciou à função. Ontem, o presidente da Casa, Vinicius Porto (DEM), foi quem fez a defesa da administração”. Triste fim!

Muda de mãos

O jovem Rodrigo Valadares é o comandante do PTB em Sergipe. Após ter a ficha de filiação abonada pela presidente da Executiva Nacional, Cristiane Brasil, o mais novo petebista prometeu reorganizar a legenda com uma geração de jovens políticos sem mandatos. Em tempo: Rodrigo é filho do saudoso ex-deputado federal Pedrinho Valadares (PSB), morto em acidente de aéreo juntamente com o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Tá invocado

Não chamem para o mesmo Lava-Pés o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Clóvis Barbosa, e o prefeito João Alves Filho (DEM). O primeiro está tiririca porque a administração do demista o representou junto à corregedoria do TCE. Segundo a Emsurb, servidores do Tribunal invadiram a sala das comissões daquela estatal e levaram documentos à força. Após classificar a representação como uma tentativa de dificultar as ações do tribunal, Clóvis disse que não se curvará a ameaças de gestores. Homem, vôte!

Triste memória

O depoimento prestado ontem, à Comissão Estadual da Verdade pela advogada Laete Fraga tratou sobre a atuação dela na Justiça Militar, em Salvador. Coube a causídica sergipana defender Edgar Odilon, livreiro que, mesmo não sendo comunista, cedeu sua caixa postal ao PCB para receber as correspondências do partido. Por causa disso, foi preso, torturado e depois absolvido. O episódio aconteceu em 1976, durante a Operação Cajueiro, covardemente realizada em Aracaju.

Pelas tabelas

De um pinguço vascaíno numa bodega da zona norte de Aracaju: “Era uma vez… Flamengo, sempre Flamengo. Perder, perder, perder!”. Qualé, bebinho?

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