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Nordeste terá polo de hidrogênio verde

O Banco Mundial deverá assessorar os estados em um plano de transição energética

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste e o Banco Mundial, com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram nesta segunda-feira (25), em Brasília, memorando de entendimento (MdE), para desenvolver áreas consideradas chave em sustentabilidade nos nove estados integrantes do grupo (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

Para o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), o apoio do Banco Mundial é fundamental para o Nordeste. Ele pontuou a diversidade da matriz energética do estado, que possui hidrelétrica, parque eólico, biomassa, gás, petróleo, e afirmou que setores produtivos e órgãos estaduais estão atentos à transição energética. “Estamos preocupados com a transição energética responsável, que entenda que é a consciência verde é uma construção. Sergipe está atento às mudanças e investindo na diversidade da matriz energética e no potencial de exploração de gás recém descoberto”, afirmou.

Transição energética

O Banco Mundial deverá assessorar os estados em um plano de transição energética. Esse plano deverá se desdobrar em planos locais com operações de financiamento. Esse protocolo de intenção é um primeiro passo para promover amplamente a transição energética na região.

A parceria pretende financiar, sobretudo, projetos relacionados ao desenvolvimento do hidrogênio de baixo teor de carbono, o chamado hidrogênio verde; além da geração de energia eólica; preservação do bioma da Caatinga; exploração de eventuais oportunidades de projetos nas áreas de energia solar, água e saneamento; engajamento comunitário; e desenvolvimento digital.

Neste último ponto, a cooperação firmada pretende promover a troca de experiências, conhecimentos e financiamento de infraestrutura pública digital para a expansão da conectividade, o desenvolvimento de plataformas digitais, melhores práticas em segurança cibernética e, por fim, fomentar o desenvolvimento de habilidades digitais.

O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, disse que o Brasil tem grandes oportunidades de se tornar um líder global na transição energética e que, para isso, compartilhará as experiências de outros projetos desse tipo realizados em outras localidades do mundo.

Fonte e foto: Agência Brasil

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