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Morre em Aracaju a Yalorixá Mãe Wilma de Oxum

Mãe Wilma era uma referência das religiões de matriz africana em Sergipe

Mãe Wilma de Oxum morreu no Hospital do Coração, em Aracaju, onde estava internada, há duas semanas, com insuficiência cardiorrespiratória. A Yalorixá, que era uma das maiores referências das religiões de matriz africana em Sergipe, morreu neste domingo (18).

Com Ojás (turbantes) nas cabeças, membros do candomblé se despediram de Mãe Wilma de Oxum

Ela comandava o Abaçá Oxossi Kacilecy, chamado de “roça” pelos seus filhos da religião. São mais de 100 filhos iniciados em sua casa e cerca de 200 que não passaram pela iniciação, além de seis filhos biológicos.

Maria Wilma Silva, conhecida como “Mãe Wilma concluiu seus estudos na Escola Normal, foi professora. Na infância que teve seu primeiro contato com religião africana. No ano de 1991, Mãe Wilma recebeu o Adeká (fazer/ iniciar outras pessoas), consagrando-se sacerdotisa fundando seu próprio terreiro.

Em 2018, mãe Wilma recebeu na Assembleia Legislativa de Sergipe a Medalha da Ordem do Mérito Parlamentar, maior condecoração da Casa Legislativa pelo reconhecimento aos trabalhos realizados junto à sociedade sergipana.

Mãe Wilma era considerada um exemplo verdadeiro do respeito às crenças religiosas, querida e respeitada em sua comunidade não apenas por candomblecistas, mas também por católicos e evangélicos. A excelente relação com o entorno do terreiro era fruto de sua postura ética e carinhosa para com aqueles que necessitavam de ajuda espiritual e material

Fonte e fotos: Portal Fan f1

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