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Mesmo inelegível, Valmir segue candidato a governador

Por causa desses inquéritos Valmir de Francisquinho chegou a ser preso

O candidato a governador de Sergipe, Valmir de Francisquinho (PL), anunciou, nesta segunda-feira (12), que permanece na disputa, mesmo tendo o pedido de registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Respeitamos todas as decisões da Justiça, mas enquanto tivermos direito de recorrer vamos fazer isso e seguir com o nome à disposição dos sergipanos”, afirmou Valmir, durante entrevista coletiva concedida em um hotel na Orla de Atalaia.

Durante a coletiva, o advogado Evânio Moura explicou a situação jurídica do candidato

O advogado Evânio Moura revelou que a defesa já impetrou um recurso no próprio TRE contra a recusa do registro da candidatura de Valmir. “Caso não consigamos sucesso no TRE, vamos recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral”, frisou Moura. Segundo ele,esta não é a primeira nem será a última vez que um candidato sub judice disputa uma eleição. “O nosso cliente acredita que conseguiremos reverter a decisão do TSE que o tornou inelegível”, afirmou.

No dia 23 de junho passado, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou os recursos de Valmir de Francisquinho (PL) e do filho dele, ex-deputado estadual Talysson Barbosa Costa (PL), mantendo os dois inelegíveis por oito anos. Com a decisão, tanto o pai quanto o filho estão impedidos de disputar as próximas eleições. Ambos foram condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral, sob a acusação de abuso do poder econômico nas eleições de 2018. Segundo a decisão do TRE, confirmada depois pelo TSE, o então prefeito teria participado em “excesso” da campanha do filho, então candidato à Assembleia Legislativa.

A cor do pecado

A condenação de Valmir está relacionada à cor azul usada pela Prefeitura de Itabaiana e à campanha para deputado estadual de Talysson de Valmir (PL). O azul era uma marca de Francisquinho à frente do executivo municipal. De praças a portas de unidades de saúde, a cor tomou conta da cidade em praticamente todos os logradouros públicos. Segundo a denúncia do Ministério Público Eleitoral à época, Talysson usou a cor azul em sua campanha em referência à cor pintada pelos locais públicos durante a gestão de Francisquinho como prefeito.

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