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Melancia irrigada em Lagarto tem boa produtividade

Adelmo Bispo plantou a melancia consorciada com maracujá

Cultura agrícola de ciclo rápido, a melancia dá colheitas a cada 75 dias e surge como mais uma experiência de novas lavouras no Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro, em Lagarto. A ocupação ainda é pequena  – menos de dois hectares nos lotes de dois agricultores irrigantes que devem colher suas parcelas até o fim de janeiro – mas a produtividade apresenta bons índices, superando as 20 toneladas por hectare, dando destaque ao fruto no perímetro. O cultivo consorciado da melancia com o maracujá também está sendo uma aposta, após ter apresentado resultados positivos quando experimentado em consórcio com o amendoim e a batata-doce.

O irrigante Narciso Dória tem melancia em duas áreas plantadas em períodos diferentes, somando quase um hectare. A primeira está quase toda colhida. “A gente está vendendo barato, a R$ 0,30 o quilo, mas vai dar lucro porque rendeu bem. Eu acho que é porque resolvi plantar de 2 em 2m e com uma distância de 3m entre as linhas. No começo disseram que eu perdi muito espaço, mas surpreendeu todo mundo que vê, pela quantidade. Colhemos melancia com até 19kg! É uma área de 0,4ha e que deve passar das 8 toneladas”, estimou. Nessa área e na outra, de 0,6ha, ele conta que investiu R$ 3 mil. “Ou seja, a outra área praticamente vai ser só lucro”, completa o produtor, que vai cobrir todo investimento feito nas duas áreas só com colheita do primeiro plantio.

A melancia surge como opção para conquistar mercados diferentes dos que são disputados entre outros irrigantes, como o da mandioca, do milho e da pimenta malagueta. “A gente orientou o produtor a fazer análise do solo para aplicar a adubação conforme a carência de nutrientes identificada. O resultado foi muito bom para essa primeira experiência. O mesmo é esperado para o Adelmo Bispo, que plantou a melancia em setembro e, em outubro, colocou o maracujá consorciado. No espaço entre linhas ficam as estacas com o arame esticado, para o maracujá crescer e produzir independente da melancia, que é rasteira. Mas as plantas mais novas aproveitam a mesma água e a adubação do primeiro fruto plantado”, explicou Gildo.

Fonte e foto: Ascom/Cohidro

 

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