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Cabeleireiros de Sergipe são orientados sobre as doenças virais

Especialistas garantem que período de contrair doenças infectocontagiosas nessa área é enorme

Reduzir os riscos de doenças infectocontagiosas. Este é o objetivo da campanha de conscientização desenvolvida pelo Sindicato dos Cabeleireiros e Similares Autônomos de Sergipe (Sindicab). “Estamos trabalhando em parceria com o Curso de Estética e Cosmética da Universidade Tiradentes, responsável pelas informações sobre as normas adotadas visando garantir o bem-estar dos clientes e cabeleireiros”, afirma o presidente do Sindicab, Heribaldo Andrade.

De acordo com a coordenação do curso, o período de contrair doenças infectocontagiosas nessa área é enorme. Existem os riscos biológicos, físicos e ergonômicos, além dos acidentes que podem ser provocados por descargas elétricas, através de equipamentos instalados inadequadamente. Os cabeleireiros são alertados, ainda, para o risco químico, a exemplo da intoxicação causada por formol, aplicado em escovas progressivas e os riscos biológicos, com doenças como a Aids e a Hepatite.

Satisfeito com a receptividade dos cabeleireiros à campanha, o presidente do Sindicato afirma que a intenção é desenvolver um trabalho de educação e orientação, com a elaboração de um manual em que as pessoas possam conhecer e aplicar medidas para reduzir ou evitar as infecções por doenças virais. O sindicalista revela que existem pesquisas em outros Estados mostrando uma grande incidência de Hepatite B e C, em profissionais da área de beleza. “Não conseguimos ainda identificar se a prevalência é alta ou baixa de doenças virais entre os profissionais sergipanos”, diz Heribaldo.

O presidente Heribaldo Machado revela que só em Aracaju existem em torno de 1,5 mil salões de beleza. “Em todo o Estado, são mais de seis mil salões com mesmo número de cabeleireiros”, afirma. Filiados ao Sindicato são apenas 300, mas o presidente pretende realizar uma campanha de conscientização visando atrair novos filiados: “Tenho dito aos colegas que juntos somos mais fortes para defender nossos direitos”, discursa. Ele informa que quase a totalidade dos cabeleireiros sergipanos é formada pelo Senac e recebe orientações complementares nos cursos promovidos pelas empresas que fabricam e vender produtos de beleza.

O sindicato dos cabeleireiros não envolve apenas eles, mas todos os profissionais que trabalham no setor do cabelo, sejam barbeiros, hair design, modeladores de penteado, entre outros. Todos que sejam ligados ao mundo dos fios podem ter certificação de filiação à instituição’, afirma Heribaldo. Ele explica que o mais importante em ser filiado ao sindicato é ser regulamentado e unido à classe. “Dessa forma, é possível ter um vinculo com outros profissionais do setor e receber orientação para abrir o negócio, contratação de outros funcionários e participar de cursos de atualização”.

(Crédito/neopix.com.br)

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