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Aracaju tem a 2ª cesta básica mais barata

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 27 capitais do país, mostra que o conjunto dos itens alimentícios considerados essenciais na mesa dos brasileiros ficou mais barato, em setembro, em 14 localidades, ao mesmo tempo em que subiu de preço em 13 cidades. Em Natal, foi encontrado o menor valor (R$ 367,54, com alta de 0,57%) e Aracaju (R$ 371,30, com aumento de 0,16%).

O maior reajuste ocorreu em Brasília (2,37%), seguido de Salvador (1,46%), Fortaleza (1,42%) e Recife (1,06%). Em sentido oposto, as maiores quedas foram registradas em Macapá (-5,18%), Goiânia (-4,31%). Campo Grande (-1,95%) e Belo Horizonte (-1,88%).

Os gaúchos são os que estão pagando mais pelos produtos. Em Porto Alegre,o valor da cesta básica atingiu R$ 477,69, o que significa um aumento de 0,71% sobre o mês anterior e uma alta acumulada de 12,56% desde o começo do ano. Ainda na lista das localidades com os maiores custos aparecem São Paulo (R$ 471,57, mas baixa de 0,75% sobre agosto) e Brasília (R$ 461,99, 2,37% mais).

De janeiro a setembro, os maiores reajustes ocorreram nas seguintes localidades: Boa Vista (22,02% e valor de R$ 444,04); Maceió (21,67%) e valor de R$ 394,75) e Salvador (21,54% e valor de R$ 381,93).Já as correções mais baixas, nesse acumulado, foram constatadas em Florianópolis (5,89% e valor de R$ 449,05); Curitiba (8,45% e valor de R$ 424,87) e Manaus (9,15% e valor de R$ 401,44).

Salário mínimo

O valor do salário mínimo, considerado ideal pelo Dieese, foi estimado em R$ 4.013,08, o que é 4,56 vezes mais do que o mínimo em vigor (R$ 880,00). Em agosto, a entidade tinha avaliado em R$ 3.991,40, valor 4,54 vezes acima do piso oficial.

Pelos cálculos do Dieese, o comprometimento da jornada de trabalho para a compra da cesta básica foi de 103 horas e 31 minutos e considerando o salário mínimo, o valor da aquisição foi correspondente a 51,14% do ganho, um pouco abaixo do registrado em agosto (51,38%).

Entre os 13 produtos pesquisados, os que mais subiram de preço foram o café, mais caro em 24 cidades; a manteiga (em 22 capitais); o arroz (em 20 ); e a carne bovina de primeira (em 20). Já entre os itens com as quedas mais expressivas estão a batata (em 11 cidades) e o feijão (em 21).

Fonte: Agência Brasil

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