Ruas, casarios, igrejas… Tudo respira a mais pura história. Assim é Laranjeiras, município sergipano distante 23 km da capital Aracaju. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan desde 1996, devido à beleza de sua arquitetura construída em modelo português nos séculos 17, 18 e 19, Laranjeiras está sendo palco do 43º Encontro Cultural, que prossegue até este sábado (6). Reunindo pesquisadores, gestores e intelectuais de vários estados do país, esta edição traz a temática “Nosso Palco é a Rua”, voltada tanto para a cultura popular, como ao teatro e outras manifestações artísticas.
Além dos debates, mesas redondas e grupos de trabalho, a programação deste ano consta de espetáculos artísticos “Os cavaleiros da triste figura” do Grupo Teatral Boca de Cena; “Mar de Fitas: Nau de Ilusão” do Grupo Imbuaça; e “Dando Nó em pingo D’água”, do Eitcha Companhia de Teatro. Os espetáculos foram definidos através de edital de seleção de projetos.
Programação
Dia 4 de janeiro
8h30 – Cortejo de grupos folclóricos:
– Cacumbi mirim
– Samba de Pareia mirim
– São Gonçalo mirim
9h30 – Abertura:
– Palavras de boas-vindas do Prefeito Municipal – Paulo Hagenbeck
– Palavras do Secretário de Estado da Cultura – João Augusto Gama da Silva
10h- Lei do Patrimônio Vivo – As experiências de Pernambuco e Ceará
– Fabiano Piuba – Secretário de Cultura do Ceará
– Marcelino Granja – Secretario do Estado da Cultura de PE
– Mestre Pernambuco
– Mestre Ceará
– Mestres dos grupos de Laranjeiras – Zé Rolinha e Maria da Conceição
11h30 – Patrimônio Imaterial: um debate aberto
– Fernando Aguiar – professor e membro do Conselho Estadual da Cultura
– Edílio José Soares Lima- Representante do IPHAN/SE
13h – Intervalo para o almoço
14h30 – Apresentação do projeto: Largo da Gente Sergipana.
– Ezio Déda – Diretor- Superintendente do Instituto BANESE
15h30 – As festas tradicionais e os diferentes processos de atualização:
– Oswaldo Trigueiro/PB
– Oswald Barroso/CE
17h – Apresentação artística
Dia 5 de janeiro
9 horas – Nosso palco é na rua: Tradição e contemporaneidade nas festas de rua
– Angelo Perret Serpa – Prof. da UFBA
– Alexandra Dumas – Profª. da UFS
11 horas – Mesa: A diversidade do palco e da rua:
As manifestações populares: fontes para a construção de uma pesquisa de linguagem
– Lindolfo Amaral
Nosso palco é o canavial Projeto Teatro na Usina com Performances Folkcomunicacionais
– Severino Lucena – prof. da UFRPE
– Saely Maux – Pesquisadora e professora da UFPB
Encontro Nordestino de Cultura: multiplicidade de linguagens
– Neu Fontes – Secult/SE
– Tiara Câmera – Secult/SE
Mestre Satu e o enterro do boi
– Aglaé d’Ávila/SE
13 horas – Intervalo para o almoço
14h30 – Apresentação de comunicações
16h – Apresentação artística
Dia 6 de janeiro
9 horas – Mesa: Políticas Públicas para Arte Pública
– Amir Hadad/RJ
– Representante do MinC/
11 horas – Mesa: Os mestres e seus saberes
– Mestre Dió (Samba de Coco do Mosqueiro)
– Mestre Sabaú (Reisado do Marimbodo)
– Dona Holanda (Samba de Coco da Barra)
– Mestra Barbara (Taieira de Laranjeiras)
Mediador: Antonio Amaral – presidente do Conselho Estadual de Cultura
13 horas – Moções
13h30 – Escolha do tema para o XLIV Simpósio e Encerramento
16h – Apresentação artística