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Justiça proíbe abate de jegues

Os jumentos estavam sendo abatidos em larga escala para serem vendidos à China

A Justiça Federal suspendeu o abate de jumentos no Nordeste do Brasil para exportação à China. A medida foi tomada por 10 dos 13 desembargadores da Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília. Esta decisão é mais um passo jurídico em uma ação que corre desde 2018, quando entidades de defesa do direito dos animais entraram com um processo solicitando a proibição.

Segundo reportagem assinada por Leandro Machado, da BBC News Brasil, Desde 2016, o Brasil passou a exportar a couro do animal para a produção de um remédio conhecido como ejiao, bastante popular na China. Não há comprovação científica de que ele funcione, mas, no país asiático, o ejiao é utilizado com a promessa de tratar diversos problemas de saúde, como menstruação irregular, anemia, insônia e até impotência sexual. Ele é consumido de várias maneiras, como em chás e bolos.

Para fabricar o produto, os animais são recolhidos da caatinga e de zonas rurais do Nordeste em grande volume, sem que exista uma cadeia de produção que renove o rebanho, como ocorre com o gado. Ou seja, eles são abatidos em uma velocidade maior do que a capacidade de reprodução, o que acendeu um alerta de que a população de jegues pode ser eliminada nos próximos ano no Nordeste.

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