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Infestação da dengue em Aracaju é de médio risco

Segundo Waneska, dos 48 bairros de Aracaju, 25 foram classificados com baixo risco

A Secretaria da Saúde de Aracaju apresentou, nesta terça-feira (6), os dados do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024. O estudo, realizado entre os dias 8 e 12 de janeiro, objetiva mapear a infestação do mosquito para nortear as ações de combate ao vetor promovidas pelo município.

O LIRAa indicou infestação geral de 1,0, considerado como Médio Risco para surtos ou epidemias, um aumento de 25% em relação ao último LIRAa de 2023, realizado em novembro, que apontou índice de 0,8, o menor dos últimos 20 anos. O levantamento é classificado em três níveis: baixo (de 0,0% a 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%), e é realizado a cada dois meses, sendo uma ferramenta de monitoramento da presença da larva do aedes, transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya.

“Com base nos dados, nossa equipe fez um levantamento dos principais focos do mosquito, bairros com maiores índices, sendo possível traçar estratégias de combate como fumacê costal, mutirões de limpeza, eliminação de focos e conscientização da população. Dos 48 bairros de Aracaju, 25 bairros foram classificados com baixo risco [satisfatório], 23 bairros com médio risco [alerta] e nenhum bairro classificado como alto risco”, destacou a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

Registros

Neste ano, em Aracaju, foram notificados, até o momento, 160 casos de dengue, 25 de chikungunya e 3 de zika; destes, foram confirmados, 7 casos de dengue, 5 de chikungunya e nenhum de zika. Se comparado ao mesmo período de 2023, que corresponde às primeiras cinco semanas do ano, houve uma queda de 50,7% dos casos de dengue, 88,3%, de chikungunya e 25%, de zika. No total, houve uma redução de 66% dos casos de arboviroses em Aracaju.

Ainda de acordo com Waneska, os principais criadouros do Aedes aegypti, na capital sergipana, são depósitos de armazenamento de água ao nível do solo, como lavanderias e tonéis, que representam 54,4% dos locais com foco. “Os depósitos domiciliares, vasos e pratos de plantas são o segundo maior problema, com um índice de 39,8%; lixo, entulho e resíduos sólidos em quintais representam 5,8%.

Ações realizadas 

Entre as ações realizadas estão os mutirões aos sábados, uma parceria entre a SMS e a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). “Ao todo, foram realizados 35 mutirões, em 2023. Realizamos 777.027 visitas domiciliares com os agentes de endemias. Além disto, o Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti realizou, ao longo do ano passado, a aplicação de fumacê costal em 144.980 imóveis, e em parceria com o Governo do Estado, a SMS realizou, ainda, a aplicação do tratamento a ultrabaixo volume (ubv), com o carro fumacê, em seis bairros”, ressalta a supervisora dos Agentes de Endemias, Edjeane Scarlet Figueiredo.

Fonte e foto: Secom/PMA

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