Nova alíquota do ICMS aumentará os preços dos combustíveis
19 de maio de 2023
Pesquisa do Procon revela os preços de carne em Aracaju
19 de maio de 2023
Exibir tudo

GTA faz 14 anos de resgates e patrulhamento aéreo

O GTA implantou um novo sistema de prevenção e repressão ao crime

Com a missão de planejar e executar missões de patrulhamento aéreo, de buscas e salvamentos e de apoio aéreo às operações das forças de segurança pública em solo, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) completa 14 anos. A unidade é diretamente vinculada à Secretaria da Segurança Pública (SSP) e conta com equipes formadas por servidores das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros.

A implantação do GTA, em 19 de maio de 2009, representou a implantação de um novo sistema de prevenção e repressão à criminalidade em Sergipe. As aeronaves passaram a fornecer apoio às viaturas operacionais nas ações de policiamento ostensivo, defesa civil, resgate e salvamento, combate a incêndios, transportes aeromédicos e outras situações que envolvem também o enfrentamento à criminalidade.

Coronel Fernando Góes, comandante do GTA

E é com esse objetivo de fortalecer a segurança pública de Sergipe que o GTA foi criado, conforme rememora o coronel Fernando Góes, comandante da unidade. “Então, de lá para cá tivemos um crescimento significativo. Obviamente, logo no começo, era tudo muito novo e tivemos todo um trabalho com a formação de pilotos, de operadores aerotáticos e pessoal em solo, todo um trabalho em recurso humano”, iniciou.

Em 2022, conforme os dados do Grupamento Tático Aéreo (GTA), foram contabilizados 15 atendimentos de resgate, representando uma média superior a um atendimento por mês. Neste ano de 2023, a unidade já registrou oito atendimentos. O efetivo da unidade é composto por 30 policiais civis, militares e bombeiros atuando nas áreas operacional e administrativa.

O GTA também conta com um termo de cooperação técnica entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) em que a unidade passou a contar com mais um médico e enfermeiro para a ampliação dos atendimentos aeromédicos em Sergipe.

Dentre as principais missões, o comandante do GTA relembrou ações de apoio às operações das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Sistema Prisional. “Temos também o atendimento às pessoas acidentadas com os resgates aeromédicos, que é uma evolução no nosso serviço, e que vai até os locais onde as pessoas estão, como rodovias e locais de difícil acesso em situações de perigo de morte”, acrescentou.

Conforme o comandante da unidade, desde o início do GTA, essas ocorrências se tornaram muito mais evidentes no estado, reunindo diversas histórias de missões com êxito. “Lá no início, quando começamos a operar, tivemos uma ocorrência muito marcante em Nossa Senhora das Dores, quando uma caixa d’água desabou em uma escola infantil. Nós fomos acionados e foi feito um trabalho brilhante de salvamento de várias crianças”, relembrou.

Nessa missão de resgate de crianças, o coronel Fernando Góes também destacou que o resgate desempenhado pelo GTA também foi fundamental para o salvamento de vida. “Uma dessas crianças, em especial, que foi trazida para o hospital de referência, foi determinante a atuação do nosso médico para que essa criança hoje estivesse com vida”, complementou o comandante da unidade.

Assim, é com a celeridade do GTA que mais vidas podem ser preservadas em Sergipe. ‘A rapidez é o nosso grande diferencial. A rapidez com que a gente chega ao local do problema e a rapidez quando a gente retorna trazendo a vítima ao hospital, com o atendimento de excelência, tem sido muito eficaz na nossa atividade de salvar vidas. Temos esse objetivo de continuar salvando vidas”, reforçou.

O comandante do GTA concluiu reforçando que há muito o que comemorar no aniversário da unidade. “São 14 anos de uma vida breve, porém muito intensa. A gente tem muito o que comemorar. Se nesses 14 anos a gente tivesse salvado apenas uma vida, já teria valido muito a pena, mas salvamos muito mais. É reconfortante sabermos que contribuímos para que uma pessoa continuasse vivendo”, concluiu o coronel Fernando Góes.

Fonte e fotos: Ascom/SSP-SE

Compartilhe:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *