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Grupo pretende instalar um novo frigorífico em Sergipe

Um forte grupo empresarial sergipano informou à Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) o interesse de instalar em Sergipe um novo e moderno frigorífico para abate de bovinos e beneficiamento da carne. O  nome da empresa não foi revelado, porém é certo que os entendimentos estão em fase bem adiantada. Estudo feito pela Sedetec sobre a possibilidade de incentivos a uma nova planta frigorífica, propõe a implantação do empreendimento, até porque cerca de 30% da carne que circula no mercado sergipano são abatidos na clandestinidade.

O estudo também diz ser saudável a implantação de um novo frigorífico, pois Sergipe possui apenas um “matadouro frigorífico”, o Nutrial Agroindústrias Reunidas S/A, localizado em Propriá. Alí é abatida por dia, uma média de 250 bovinos, 30 suínos e 20 ovinos. Isso significa cerca de 1,5 mil animais por semana. Resfriada, congelada, temperada, salgada e defumada, toda a carne produzida é comercializada no comércio sergipano e nos estados nordestinos. “Um frigorífico com o porte do nosso contribui para que Sergipe alavanque seu poder industrial diante dos demais estados”, explica o empresário José Augusto Dantas, diretor presidente da Nutrial.

O estudo sobre a hipótese de o governo estadual incentivar um novo frigorífico revela “ser importante estabelecer as contrapartidas, ou seja, os critérios fitossanitários que a planta exige”. Também propõe que os empregos não somente da área operacional (auxiliares de serviços, faqueiros, auxiliares de produção/indústria, balanceiros) sejam absorvidos por sergipanos, mas que outros setores possam ser preenchidos por profissionais de Sergipe (gerente de qualidade, supervisor de produção, gerente industrial, consultor/doutro em epidemiologia, consultor/mestre em tecnologia da carne).

O rebanho sergipano de bovino também foi analisado pelo estudo da Sedetec. Conforme o levantamento, o efetivo total do rebanho de Sergipe no período de 2006 a 2012 foi de 7.627.348 milhões de cabeças, sendo que sua média anual foi cerca de 1.089.621 efetivos. Em 2010, foram abatidos no Estado 45.774 animais, número que caiu para 41.703 cabeças no ano seguinte. Claro que estes números não incluem os clandestinos, que representam cerca de 30% da carne em circulação no mercado local, conforme o estudo da Sedetec.

Grupo Marata

O Grupo empresarial Marata também possui projeto para implantar no estado um moderno frigorífico. Segundo o empresário Frank Vieira, o empreendimento ficará às margens da rodovia entre Campo do Brito e Itaporanga. Em recente visita ao governador Jackson Barreto (PMDB), ele informou que o empreendimento projetado terá capacidade para abater 500 bois/dia, atenderá a demanda da Região Sul e vai gerar 1,5 mil empregos, sendo 300 diretos e 1.200 indiretos.

Por Adiberto de Souza

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