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Energisa tem sede condenada

A sede foi construída em área de preservação permanente

A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) cancelou a Licença Ambiental da sede da Energisa situada na rua Ministro Apolônio Sales, nº 81, no Bairro Ignácio Barbosa, em Aracaju. A diretoria da empresa, empresa fornecedora de energia elétrica à grande maioria dos municípios sergipanos, ainda não se manifestou sobre a decisão da estatal.

Segundo informações passadas pelo presidente da Adema, Almeida Lima, “a decisão foi tomada após um amplo estudo acerca da legalidade das diversas licenças anteriormente concedidas, chegando-se à conclusão de que houve a prática de crimes ambientais e infrações administrativas ambientais por ocasião da implantação dos diversos prédios que compõem a sede da empresa, a exemplo do almoxarifado, garagem, oficina, manutenção, muros e pátios.”

Almeida Lima acrescentou que a ilegalidade decorre do fato da Energisa ter construído os prédios e feito supressão de vegetação, inclusive de manguezais, em Área de Preservação Permanente-APP, situada à margem esquerda do Rio Poxim, o que importou em prática de crime ambiental e infração administrativa, pois naquele trecho o Rio Poxim tem uma largura média de 96m, enquanto que o afastamento para realização das obras deveria ter sido de 100m, embora a Energisa tivesse construído na beira do rio, em contato direto com as águas na preamar alta.

Ainda segundo informações passadas por Almeida Lima, a Adema já promoveu a notificação do Ministério Público Federal e do Estadual, além da própria Energisa, que terá que pagar  multas, demolir prédios e fazer a restauração ambiental de toda a área ocupada ilegalmente, além de processos criminais, concluiu.

 

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