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Em Aracaju, tem fila de espera para ganhar um cavalo pangaré

Após serem apreendidos, os cavalos são tratados enquanto esperam pelos donos

Sem valor para muita gente, os cavalos pés-duro são disputados em Aracaju. Tanto é que existe até fila de cerca de 300 interessados em ganhar um pangaré.  Muitos desses aninais foram estrupiados pelos maus-tratos recebidos antes da apreensão. Uma das poucas exigências feitas aos candidatos em ganhar esses quadrupedes é que eles sejam levados para fora da Grande Aracaju. Além de exigir que os animais vão para o interior do estado, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) também cobra que a pessoa seja produtor rural, pois os cavalos deverão ser usados na lida com a terra e não mais no transporte de pessoas e objetos.

A pessoa interessada em um desses cavalos tem que residir no interior de Sergipe (Clique na imagem para ampliar)

Os pangarés colocados à disposição do público são recolhidos nas vias públicas da capital e levados para o Centro de Apreensão, na zona norte da cidade. Alí, o estado físico do animal é avaliado por um veterinário. Os cavalos sadios são colocados em um pasto, onde aguardam 15 dias por seus responsáveis. Caso os donos não aparecerem para resgatá-los, o Centro viabiliza a adoção. Muitos animais não são doados devido ao péssimo estado de saúde. Alguns chegam tão desgastados que, não conseguem sobreviver por muito tempo, mesmo recebendo cuidados veterinários.

O pretendente à adoção, munido de documento de identificação (RG e CPF) e comprovante de residência do interior, deve dar entrada no protocolo de adoção, na Diretoria de Espaços Públicos e Abastecimento (Direpa) da Emsurb, e aguarda o contato das equipes, que será feito quando houver um animal disponível. A Direpa fica localizada dentro do Parque da Sementeira, na avenida Jornalista Santos Santana, bairro Jardins, zona sul de Aracaju.

O médico veterinário do Centro de Apreensão, Iardlei Santa Rita, explica que todos os animais acolhidos pela equipe da ronda, em sua maioria equinos e bovinos. “Quando descem do caminhão, todos são devidamente identificados, examinados e separados. Os mais idosos, éguas prenhes e com potros pequenos são encaminhados para outro espaço no Centro, no intuito de evitar acidentes. Já os enfermos e magros ficam no curral de tratamento até que se recuperem”, explica Iardlei.

Fonte e fotos: Ascom/Emsurb

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