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Em Aracaju, tem fila de espera para ganhar um cavalo pangaré

A pessoa interessada em um cavalo tem que residir no interior de Sergipe

Cerca de 800 animais foram apreendidos, neste ano, nas vias públicas de Aracaju. Entre os cavalos recolhidos pelas equipes da Prefeitura, 164 foram adotados por pessoas que residem no interior de Sergipe. Segundo a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), as apreensões visam combater a soltura irregular de animais de médio e grande porte, expostos a situações de maus-tratos, descuido e, por meio da assistência, permitir que equinos, bovinos e outras espécies encontrem uma nova jornada com outro tutor.

Após serem apreendidos, os cavalos são tratados enquanto esperam pelos donos

Segundo o balanço de 2023, elaborado pelo Centro de Apreensão de Animais, espaço público gerenciado pela Emsurb, foram apreendidos 213 animais localizados na Zona Norte e 587 na Zona Sul. Do total, 484 foram resgatados pelos proprietários mediante o pagamento de R$ 100 de multa e diárias de R$ 60,00, bem como o preço da assistência médica também no valor de R$ 60,00. Ainda durante o ano, 164 cavalos foram adotados por proprietários rurais residentes no interior de Sergipe. A ação é proibida para quem mora em Aracaju.

Como adotar

Sem valor para muita gente, os cavalos pés-duro são disputados em Aracaju. Tanto é que existe até fila de interessados em ganhar um pangaré. O pretendente à adoção, munido de documento de identificação (RG e CPF) e comprovante de residência do interior, deve dar entrada no protocolo de adoção, na Diretoria de Espaços Públicos e Abastecimento (Direpa) da Emsurb, e aguarda o contato das equipes, que será feito quando houver um animal disponível. A Direpa fica localizada dentro do Parque da Sementeira, na avenida Jornalista Santos Santana, bairro Jardins, zona sul de Aracaju.

O médico veterinário do Centro de Apreensão, Iardlei Santa Rita, explica que todos os animais acolhidos pela equipe da ronda, em sua maioria equinos e bovinos. “Quando descem do caminhão, todos são devidamente identificados, examinados e separados. Os mais idosos, éguas prenhes e com potros pequenos são encaminhados para outro espaço no Centro, no intuito de evitar acidentes. Já os enfermos e magros ficam no curral de tratamento até que se recuperem”, explica Iardlei.

Fonte e foto: Emsurb

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