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Edise comemora seis anos

Edise funciona nas instaçaões da Empresa Serviços Gráficos de Sergipe

Investir para aumentar a qualidade e a produtividade. Este tem sido o caminho adotado pela Editora do Diário Oficial de Sergipe (Edise), que completou na última terça-feira, 17, seis anos de existência. A Editora é um órgão suplementar da Empresa Pública de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase).

O propósito da Edise é publicar obras de elevada relevância cultural para o estado, assim como obras de caráter comercial, sem desprezar a qualidade dos conteúdos e atendendo as perspectivas mercadológicas. E os resultados financeiros alcançados são aplicados nas publicações com caráter cultural e educativo. A Edise nesse período já responde por 77 títulos no seu catálogo, e este ano 17 obras foram lançadas. A editora é responsável por uma fatia do mercado editorial de livros de qualidade em Sergipe, referências em diversas áreas do conhecimento, entre elas, psicologia, educação, economia, história.

Para o presidente da Empresa Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase), Paulo Sergio Araujo Santos, a Edise tem publicado obras fundamentais para o meio acadêmico e intelectual, não esquecendo da cultura e da qualidade do produto que oferecemos aos escritores e aos leitores”. Para a gerente da Edise, Rosilene Santos, a editora vem realizando um trabalho de grande relevância em Sergipe. “Publicamos obras que, em sua maioria, são de autores locais, contribuindo para que tais fontes se multipliquem no universo literário”.

Outro ponto destacado por Rosilene Santos é a participação da Editora em eventos e feiras nacionais e internacionais. “Tem sido o fator primordial para a divulgação do rico acervo aqui produzido, levando aqueles que fazem literatura em nosso estado ao conhecimento mundial”.  A Edise é uma editora genuinamente de Sergipe, prova disso é a quantidade de títulos publicados por escritores do estado: de 77 obras, 66 são de sergipanos. A criação da editora dá vazão ao celeiro intelectual e acadêmico, preenchendo assim uma lacuna que existia no Estado.

Edise em números

Os sergipanos continuam a dominar seu catálogo 86% do total.

17 livros lançados em 2015, o equivalente a 1,5 livro por mês.

A média é de 13 publicações por ano.

São 48 títulos vivo no estoque.

Os campeões de vendas são 1964: 50 anos depois a Ditadura em debate, organizado por Grimaldo Carneiro Zachariadhes; Minha querida Aracaju aflita, de Antônio Francisco de Jesus; Um pé calçado, outro no chão de Sharyse Piroupo do Amaral.

Quem já publicou na Edise

A escritora Solyane Lima foi uma das autoras que recentemente publicou um livro por meio da Edise, Recrutá-los Jovens: A formação de aprendizes marinheiros em Sergipe e Lisboa. Para ela a experiência de trabalhar com a Edise foi engrandecedora. “Foi um trabalho desenvolvido em conjunto com toda equipe, que não poupou esforços para atender minhas solicitações e transformar uma pesquisa acadêmica em uma obra primorosa, de grande valia para a história educacional sergipana. Parabenizo a Editora do Diário Oficial de Sergipe, pelos seis anos de incentivo à produção cultural do Estado. Bem como deixo registrada a minha satisfação em ter uma obra publicada por ela. Meu reconhecimento, gratidão e votos de vida longa para esta Editora”.

Para Grimaldo Carneiro Zachariadhes a experiência de trabalho com a Edise foi positiva em todos os aspectos. “Quando sugeri ao Memórias Reveladas do Arquivo Nacional a organização do livro 1964: 50 anos depois – A ditadura em debate para refletirmos sobre o cinquentenário do Golpe Militar de 1964, todos já tínhamos como primeira opção para publicar a obra, a Edise. E foi muito importante o livro ter saído por esta editora nordestina. Esta é uma obra que reúne alguns dos principais estudiosos do Brasil todo sobre a temática da Ditadura e ter sido publicado por uma editora de Sergipe demonstra a importância da Edise e o Nordeste como um todo tem no cenário acadêmico nacional. O desafio que a Edise tinha era grande, mas o resultado final só pode ser definido como muito satisfatório”.

Grimaldo destacou a importância da Edise para os escritores. “A importância da Editora para os escritores é que eles terão a certeza de que trabalharão com uma editora que não deixa a dever nada às melhores do Brasil com relação ao resultado final de sua obra. A qualidade da publicação é muito boa. Acredito que a Edise deva ser um orgulho para Sergipe”.

Para o economista que tem publicado na Editora, Economia sergipana contemporânea-1970-2010, Ricardo Lacerda, a Edise vem publicando ao longo de seis anos obras literárias e técnico-científicas de grande relevância para Sergipe. “A Editora cumpre seu papel de trazer à luz produções que permaneceriam inéditas ou fora de catálogo se dependessem das iniciativas de editoras comerciais”. 

Fonte e foto: Ascom/Edise

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