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Deso é investigada por patrocinar festas

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O Ministério Público de Sergipe instaurou um inquérito para investigar os patrocínios de festas pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). No último mês de junho, a estatal desembolsou cerca de R$ 500 mil para patrocinar o “Arraiá do Povo”, festa junina montada pelo governo de Sergipe na Orla de Atalaia, em Aracaju. No mesmo mês, a Deso usou algo em torno de R$ 300 mil para ajudar a custear o Festival da Mandioca do município de Lagarto.

Segundo a promotora de Justiça Euza Missano, o inquérito instaurado visa apurar possíveis irregularidades nos dois patrocínios, pois a imprena chegou a divulgar que não foram seguidos os devidos procedimentos legais. No próximo dia 30 ocorrerá a primeira audiência extrajudicial para ouvir os argumentos da Companhia de Saneamento de Sergipe.

No caso do patrocínio do Festival da Mandioca, chamou a atenção o fato de a festa ter sido organizada pela Prefeitura de Lagarto, que é administrada por Hilda Ribeiro (SD), esposa do deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos) e padrinho político do atual presidente da Deso, Luciano Goes.

Em recente entrevista ao Programa Jornal da Manhã, da rádio FM Itabaiana, o presidente da Deso afirmou que “não há ilegalidade nesses processos. Foi feita a solicitação do patrocínio, que mesmo sendo autorizado não tem ilegalidade nenhuma, tendo em vista que a empresa é viável e de economia mista”, explicou. Até agora, o governo estadual não se manifestou sobre a polêmica criada em torno dos patrocínios.

Foto: Portal Infonet

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5 Comments

  1. Edmualdo Oliveira Santos disse:

    Tem que abrir essa caixa preta da DESO.

  2. José Humberto disse:

    A DESO,SÓ NÃO TEM DINHEIRO PARA CUMPRIR COM AS SUAS OBRIGAÇÕES.MANUTENÇÃO NA REDE E FORNECIMENTO DA ÁGUA,ESTA UMA MARAVILHA.

  3. Mário Rangel disse:

    Mais uma vez a empresa sendo usada para fins políticos.

  4. Joao disse:

    A Deso tem que provatisa um monte de come de graça muitos vai ali bate ponto e vai pra casa tem q privatizar

  5. Ivana disse:

    Quem decide os investimentos da empresa não são os funcionários. Essa parte fica por conta de quem está aqui para macular o nome da empresa e revoltar a população no intuito de legitimar a privatização. O roteiro é sempre o mesmo.

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