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Crime da mala: Polícia ainda apura porque estudante foi esquartejado

Henrique José de Andrade Matos morava em Aracaju há três anos

A Polícia ainda não sabe o motivo que levou um estudante de odontologia a matar e esquartejar o colega Henrique José de Andrade Matos, 22 anos de idade, com quem dividia o apartamento na zona sul de Aracaju. O crime aconteceu entre a noite da última sexta-feira (17) e a madrugada de sábado (17). Também estudante de odontologia, a vítima foi sepultada, nesse domingo (18), na cidade baiana de Cícero Dantas, onde ela e o suspeito pelo homicídio residiam.

Responsável pelo inquérito que investiga o crime, a delegada Juliana Alcoforado informou que, após matar o colega, o acusado foi a uma loja e comprou algumas serras para desmenbrar o corpo de Henrique José e colocá-lo em malas para desová-lo. Chamado pelo suspeito para fazer uma corrida, o motorista do veículo de aplicativo desconfiou de manchas de sangue e alertou o porteiro do prédio. Além das malas, os policiais também encontraram outras partes do corpo da vítima escondidas numa área do edifício onde são guardadas máquinas.

Segundo a Polícia, o estudante confessou o crime logo após ser preso. Ainda de acordo com as informações policiais, depois de matar o colega de apartamento, ele teria esquarterjado o corpo, colocado em malas e chamado um carro de aplicativo para desová-lo, mas o motorista desconfiou de manchas de sangue e informou ao porteiro do condomínio que pediu ajuda da Polícia. Preso, o acusado foi levado para a Delegacia Plantanista, enquanto a equipe técnica da Secretaria da Segurança Pública providenciou a remoção dos restos mortais para o IML, localizado na Grande Aracaju.

Amigos desde criança

Entrevistada pelo site G1/Sergipe, dona Gorete Matos disse que o sobrinho e o acusado se conheciam desde criança, sempre estudaram juntos e se transferiram para Aracaju, há cerca de três anos, visando estudarem numa universidade particular. “Moravam no apartamento, meu sobrinho, esse colega e um outro menino. Aqui na cidade, está todo mundo em choque. Ninguém sabe explicar o que aconteceu”, afirma. A tia também contou que Henrique José e a mãe se falaram pela última vez na noite de sexta-feira (16): “Um dos colegas, que também morava no apartamento, chegou aqui em Cícero Dantas ontem e eles dois chegariam hoje [sábado]. Henrique disse a mãe que ia chegar um pouco tarde, porque iria ao shopping comprar algumas coisas. Depois disso, ela não conseguiu mais falar com ele”, frisou Gorete.

Foto: Arquivo da família

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