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Crime ambiental mata milhares peixes em rio de Sergipe

Técnica da Adema fotografando o crime ambiental no Rio do Sal

O Rio do Sal, na Grande Aracaju, ficou qualhado de peixes mortos. O escurecimento das águas e um forte cheiro de produto químico denunciavam o crime ambiental. Apesar de a mortandade de peixes ter ocorrido ontem, até agora as autoridades ambientais desconhecem a real causa e os responsáveis pela poluição do Rio do Sal, que desagua no Oceano Atlântico poucos quilômetros depois da contaminação.

As autoridades ambientais ainda não sabem a causa da poluição

O trecho do rio onde ocorreu o crime ambiental fica em Nossa Senhora do Socorro, principal produtor de camarão em viveiros de Sergipe. Desde esse domingo (5), quando a poluição apareceu, os carcinicultores do município estão desesperados, pois as águas poluídas podem chegar aos viveiros. “Temos que renovar a água dos tanques a cada três dias, mas com esse ocorrido no rio se fizermos, ao contrário de beneficiar o camarão, perderemos a produção”, afirma Manoel Messias, presidente da Associação de Carcinicultores de Nossa Senhora do Socorro.

Entrevistado pela rádio Fan F1, Eduardo Andrade, assessor de comunicação Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), informou que “pelas imagens que recebemos, não resta dúvidas de que há um crime ambiental ocorrendo. São vários peixes mortos, além do aspecto escuro e esverdeado da água. Estamos enviando uma equipe técnica agora pela manhã para o local. Iniciaremos o processo de coleta da água, registro de imagens da região e coleta de alguns peixes contaminados. Essas amostras serão enviadas para o laboratório e os resultados farão parte do processo de investigação, que vai determinar o agente causador deste crime ambiental e dar a devida punição prevista pela lei”.

O Rio do Sal

O Rio do Sal fica nos municípios de Nossa Senhora do Socorro e Aracaju, possiu 20,5 quilômetros de extensão e é um afluente pertencente à Bacia hidrográfica do Rio Sergipe, ficando situado à sua margem direita. Ao descrevê-lo, o portal Wikipédia denuncia que ele é atingido por esgotos domésticos, despejos de fábricas e produtos aplicados em viveiros de camarão, tornando o mais poluído da Grande Aracaju.

Foto: Ascom/Adema

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