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Consumo de carne bovina cresce 11,3%

Considerada um corte nobre, a picanha ficou 9,49% mais barata

O consumo de carne bovina pelos brasileiros voltou a aumentar em 2023. De acordo com o boletim de outubro de oferta e demanda da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a disponibilidade per capita da proteína deve chegar a 31,4 quilos por habitante neste ano, após cinco anos de queda. A alta, de 11,3% em relação a 2022, retoma o volume do período pré-pandemia.

Entre os motivos para a alta do consumo em 2023 estão a maior oferta de carnes no mercado interno, a ligeira queda nas exportações e o alívio da inflação. Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro registrou avanço de 0,26%, a carne teve queda pelo nono mês consecutivo, de 2,1%.

No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o preço da carne bovina já caiu 11,55%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação oficial no período é de 3,5%. Os cortes que mais recuaram foram o filé-mignon (-16,17), a alcatra (-14,58%), o fígado (-14,47%), o contrafilé (-13,85%) e a picanha (-13,53%), no acumulado deste ano.

“O aumento na quantidade de carnes produzidas no país é um dos fatores que sustentam a tendência de queda nos preços ao consumidor. Muito da deflação registrada vem da carne, que está mais barata para o consumidor”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto, em nota. Para a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo de proteínas foi favorecido pela maior oferta no mercado interno e pela melhora da renda os consumidores.

A queda do preço de cada corte de janeiro a setembro de 2023, em %:

• carnes em geral: -11,55;

• fígado: -14,47;

• cupim: -4,82;

• contrafilé: -13,85;

• filé-mignon: -16,17;

• alcatra: -14,58;

• patinho: -11,30;

• lagarto redondo: -8,51;

• lagarto comum: -11,11;

• músculo: -10,09;

• pá: -12,53;

• acém: -12,61;

• peito: -9,25;

• capa de filé: -11,74;

• costela: -11,89;

• picanha: -13,53.

Fonte: Portal R7 e IPCA (Foto:GF)

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