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Consumidor se assusta com a carestia dos alimentos

Os supermercados divulgam ofertas nas lâminas de anúncio dos produtos

O ano começa com uma notícia amarga, que quem frequenta supermercados já percebeu: os preços dos alimentos estão pela hora da morte. O açúcar, por exemplo, aumentou 6,87% em média em 17 capitais. O dado foi constatado pelo Dieese, na pesquisa mensal da cesta básica. O produto já é encontrado a mais de R$ 3 o pacote de um quilo vendido nos supermercados. Essa exagerada alta do açúcar aconteceu porque o volume ofertado foi menor por causa da entressafra e da pressão das usinas para segurar a cotação

A carne de primeira, uma das vilãs da inflação no ano passado, não deu folga em janeiro. O levantamento feito pelo Dieese mostra que o preço do produto subiu em 14 capitais.  Segundo o Dieese, a baixa disponibilidade de animais para abate no campo e a demanda externa elevada resultaram em aumentos de preço. E não há sinal de que ele vá arrefecer tão cedo. O levantamento diário de preços do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostra que a arroba do boi ultrapassou R$ 300 na semana passada no atacado – e segue subindo.

A pesquisa feita pelo Dieese em 17 capitais também mostrou outros produtos com aumento destacado em relação a dezembro de 2020. Foram eles: tomate (23,04%), batata (8,53%), banana (3,96%), farinha de trigo (2,14%), carne bovina de primeira (1,55%), manteiga (0,75%), óleo de soja (0,37%) e leite integral (0,19%). Para se ter uma ideia de como está a carestia dos gêneros de primeira necessidade, em 11 das 17 capitais analisadas pelo Dieese, a cesta básica custa mais da metade do salário mínimo atual. As exceções são Aracaju, Belém, Salvador, Recife, João Pessoa e Natal.

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