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Cassações em pencas

A cassação de cinco deputados estaduais pela Justiça Eleitoral de Sergipe é coisa raríssima. Não é todo dia que se pune parlamentares em pencas. Na longa história da Assembleia, somente uma única vez tantos legisladores perderam os mandatos de uma cajadada só. A diferença é que agora Augusto Bezerra, Paulinho da Varzinhas, capitão Samuel, Gustinho Ribeiro e Jefferson Andrade, além do suplente Mundinho da Comase, foram condenados pelo Pleno do TRE, com direito a ampla defesa e a possibilidade de recorrer no exercício do cargo. Em 1964, meses após a instalação do Golpe Militar, o próprio Legislativo curvou-se às ordens dos generais e cassou, numa única tarde, os deputados Viana de Assis, Cleto Maia, Nivaldo Santos, Baltazar Santos, além dos suplentes Antônio Oliveira e Nelson Góis Souza. Portanto, a comparação só cabe pelo volume de cassações e para demonstrar que estamos diante de um caso raro. Nos dois casos há outra grande diferença: lá em 64, os parlamentares foram punidos e presos por discordarem do golpe militar, alertarem para a escuridão política que avançava sobre o Brasil. Agora, as cassações estão ocorrendo porque os sentenciados são acusados de terem se locupletado com as verbas de subvenção da Assembleia, se apropriado escandalosamente de recursos públicos.

Casa de condenados

Já passou da hora de a imprensa escrita de Sergipe transferir o noticiário da Assembleia da página política para a página policial. Ora, todos os dias noticia-se condenações de deputados. Somente ontem, foram sentenciados Gustinho Ribeiro, Jefferson Andrade e Valmir Monteiro. Este último foi condenado a oito meses e nove dias de prisão por ter, enquanto prefeito de Lagarto, deixado de cobrar os impostos municipais. A exemplo dos colegas, Valmir vai recorrer e, mesmo sendo derrotado, não irá para a cadeia.

Maus conselhos

Grande coincidência: os deputados condenados Gustinho Ribeiro e Jefferson Andrade, são filhos, respectivamente, dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, Luiz Augusto Ribeiro e Ulices Andrade. Depois da sessão do TRE, que cassou os dois mancebos, um gaiato comentou: “Ou os pais são péssimos conselheiros ou os filhos não seguiram suas orientações e preferiram dar vazão aos arroubos da juventude”. Será?

Fora do ninho

E o empresário Adierson Monteiro não é mais do PSDB. Deixou o ninho após 15 anos vestindo a plumagem de tucano. Garante que sai do partido sem qualquer problema com a direção ou filiados, mas porque precisa se dedicar mais à sua empresa de transporte coletivo. Nas eleições de 2014, Adierson disputou uma cadeira de deputado federal e obteve 28.237 votos.

Preguiçoso

O governador Jackson Barreto (PMDB) não economiza nas criticas ao senador Eduardo Amorim (PSC). Entrevistado na rádio Mix/FM, o peemedebista disse que o adversário “é um preguiçoso, não gosta de trabalhar”. Jackson também mandou um recado para os aliados “Não participarei mais de caminhadas nas próximas campanhas eleitorais”. Segundo ele, a saúde não lhe permite fazer o que mais gostava: caminhar pelas ruas, becos e vielas da Grande Aracaju.

Troca de cadeira

O desembargador Edson Ulisses vai substituir o também desembargador Cezário Siqueira Neto no Tribunal Regional Eleitoral. A escolha foi feita por aclamação do Pleno do Tribunal de Justiça. Ulisses deve ser empossado na nova função em janeiro do próximo ano. Ao agradecer a confiança dos demais desembargadores, Edson disse que está com o pensamento voltado para o serviço eleitoral, “que é a prestação máxima da cidadania”.

Marcelo Déda

A Câmara Municipal de Aracaju entrega nesta quinta-feira o Prêmio de Poesia Governador Marcelo Déda. A iniciativa visa contemplar alunos da rede pública de ensino da capital. A sessão especial está marcada para as 11h, no plenário do Legislativo aracajuano e contará com a presença de familiares, parentes e amigos de Marcelo Déda, morto há dois anos, vitimado por um câncer.

Miserê

Tem advogado ganhando um salário mínimo mensal para defender o Estado. A revelação é do deputado estadual Georgeo Passos (PTC). Ele defende a adoção de um piso salarial para a categoria. “Advogados que recebem R$ 30 reais por audiência, com certeza, não estão motivados para defender o cliente”, constata Passos. A Assembleia, inclusive, já aprovou uma Indicação do deputado, sugerindo ao governo que elabore um Projeto instituindo o piso salarial para os advogados contratados.

Esculhambação

Tem posto de saúde em Aracaju pagando por três exames, enquanto apenas um é realizado. A grave denúncia é do vereador Agamenon Sobral (PP), que diz já ter comunicado o fato ao próprio secretário Luciano Paz. “Apesar disso, a esculhambação continua em vários postos. Desse jeito, não há como ter dinheiro para atender aos mais carentes”, discursou. Será que o Tribunal de Contas sabe disso?

Piratas em baixa

O consumo de produtos piratas caiu nos últimos cinco anos. Em 2015, 28% dos consumidores disseram ter comprado pelo menos um produto pirateado, mesmo nível de 2014, contra 52% registrados em 2011. Segundo pesquisa feita pelo Instituto Ipsos, entre os brasileiros que compraram algum produto pirata este ano, DVDs (71%) e CDs (58%) lideram o ranking. Para 97% dos entrevistados, o menor preço é o diferencial que leva à compra de produtos falsificados.

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