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Casa do Cordel encanta turistas

A visitação é gratuita e acontece de terça a domingo

Quem visita a cidade de São Cristóvão não pode deixar de conhecer a Casa do Cordel. Localizada na Praça da Matriz, Centro Histórico, o espaço foi criado no ano de 2015 pela professora e cordelista, Alda Cruz, com o objetivo de manter a tradição da cultura do cordel e propagar a história do município aos quatro cantos do Brasil. A visitação é gratuita e acontece de terça a domingo das 10h às 16h, sendo que aos domingos o local só abre até 12h.

Na Casa do Cordel, o turista pode conhecer centenas de títulos literários que homenageiam ícones nordestinos, como: Lampião, Padre Cícero e Luiz Gonzaga. Além de personagens históricos locais e detalhes sobre a própria cidade, tudo contado de forma rítmica. Os visitantes também podem entrar em contato com objetos antigos e com o artesanato feito com fuxico. “Adorei este espaço por toda cultura que ele dissemina”, afirmou a gaúcha Marta Garibaldi.

Retribuir à cidade

Para a cordelista Alda Cruz, a criação do espaço foi a oportunidade que ela encontrou de retribuir para a cidade, todo o amparo que recebeu em momentos difíceis de sua trajetória. “De certa forma, Casa do Cordel foi a maneira que encontrei para agradecer por tudo que esta cidade fez por mim e por minha família”, afirma.

Segundo o presidente da Fundact, Gaspeu Fontes, a Casa do Cordel além de manter viva a tradição, cria a oportunidade de autores e artistas mostrarem para o público as suas obras. “O espaço, que também pode ser considerado um pequeno museu, alimenta a cultura do cordel e cria oportunidade para os autores mostrarem seus trabalhos. Não podemos deixar morrer essa tradição, que durante muito tempo foi o único veículo de informação de algumas pessoas. Poder vivenciar esta história viva hoje em dia é algo muito emocionante, pontuou.

Século XIX

Herança portuguesa, no Brasil, a Literatura de Cordel representa uma manifestação tradicional da cultura interiorana do nordeste que adquiriu força no século XIX, sobretudo, entre 1930 e 1960. Por meio da oralidade e da presença de elementos da cultura brasileira, ela possui uma importante função social de informar e divertir os leitores. Em sua origem, muitos poetas vendiam seus trabalhos nas feiras das cidades.

Fonte e foto: Ascom/PSC

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