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Cartas e telegramas jogadas para os peixes do Rio Sergipe

Por Adiberto de Souza *

Udenista de carteirinha, o segurança aposentado do Senado, Cosme Fateira, nunca negou ter “afogado” centenas e centenas de cartas e telegramas no Rio Sergipe, que margeia Aracaju. Foi na década de 60, quando ele era um dos poucos carteiros da capital sergipana. Naquela época, o número de correspondências que chegava à cidade não era tão grande e Cosme conhecia o perfil político de praticamente todos os destinatários. Quando foi vereador, Fateira propôs a concessão um título de cidadão aracajuano para o urubu. Mas essa é outra história!

A, travessura do carteiro politizado era conhecida na cidade: quando a carta estava endereçada a um filiado ou simpatizante do PSD, o udenista funcionário dos Correios não perdia tempo em se deslocar até o endereço do destinatário para entregá-la, preferindo jogá-la nas águas turvas no rio. Aliás, o próprio Cosme brinca dizendo que, pelo volume de cartas e telegramas arremessado no estuário do Sergipe, é bem capaz que alguns peixes tenham aprendido a ler.

Fateira se defende dizendo que ele não era o único que ‘naufragava’ as correspondências: “A turma do PSD fazia a mesma coisa com as cartas endereçadas ao pessoal da UDN”, denuncia. Falastrão, Cosme jura, de pés juntos, que o ex-governador Jackson Barreto era um dos carteiros pessedistas que não pensava duas vezes para “afogar” as missivas destinadas aos udenistas. JB, claro, jamais confessou ter jogado cartas e telegramas para os peixes do Rio Sergipe. Crendeuspai!

* É editor do site Destaquenoticias

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1 Comments

  1. Bôa noite amigó Ediberto! Não foi o vereador ou deputado Jonas Amaral que levou um urubu para a camara para lhe conceder um tittulo de cidadão? (não lembro bem se vereador ou deputado). Nessa época os baba ovo de milicos cocdiam titulos de cidão até aos cachorros dos fardados.

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