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Bombeiros treinam uso de EPI para atender vítimas de Covid-19

A capacitação envolve o uso da vestimenta de proteção

Para reduzir os riscos de contaminação da tropa por coronavírus durante as ocorrências de atendimento pré-hospitalar, o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) passou a adotar novos protocolos para abordagem às vítimas e a aplicar pequenas mudanças nas manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP). Uma série de vídeos está sendo gravada pelos próprios profissionais da corporação para auxiliar no treinamento das equipes que atuam em todos os quartéis do CBMSE no estado. Também haverá aulas online, por videoconferência, sob coordenação do capitão Valter Alves

Para garantir a qualidade do treinamento, o sargento BM Arikleber Freire, que também é médico, conta quais as mudanças necessárias para garantir a devida proteção dos socorristas: “Os militares envolvidos nas ocorrências de RCP utilizavam a técnica de compressões torácicas alternando-as com a ventilação com bolsa valva máscara, ‘o chamado ato ambuzar’, para ressuscitar os pacientes vítimas de parada. Tal procedimento possui um elevado risco de gerar aerossóis e contaminação da equipe pela Covid-19”.

Risco elevado

O militar prossegue afirmando que, diante desse risco elevado, “adotamos um novo procedimento, como recomenda a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), a técnica de selamento da máscara e o uso de um filtro HMEF entre a máscara e o respirador mecânico manual tipo ‘Ambu’, sem realizar o ato ‘ambuzar’ até a chegada de suporte avançado (do Samu) para proceder com a intubação e outras medidas pra RCP, se necessário”, explica.

Tratando-se ainda dos cuidados para a não contaminação, a capacitação envolve também o uso da vestimenta de proteção, sua colocação e a retirada com segurança. A sargento BM Perla Fontenele, que é graduada em Enfermagem, fez um vídeo explicando aos colegas os tipos de equipamento de proteção individual (EPI) do nível 1 ao 3 utilizados para segurança durante o atendimento. Segundo ela, estão sendo abordadas tanto a questão das alterações no fluxo de escolhas dos EPIs quanto o manejo dos pacientes com suspeita, que estejam com síndromes gripais ou positivados com a Covid-19.
Fonte e foto: SSP/SE

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