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Bombeiros salvam criança vítima de forte convulsão

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Mais uma história teve um final feliz por conta da ação dos bombeiros. Tudo ocorreu quando uma família entrou no Quartel Central do Corpo de Bombeiros, na rua Siriri, Centro de Aracaju, em desespero com um bebê de 10 meses em parada respiratória. Depois dos primeiros socorros realizados pelos militares, a criança voltou a respirar e foi encaminhada ao hospital na ambulância da corporação.

Segundo o pai, Claiton Cardoso, a família estava nas imediações do centro da cidade quando a criança teve uma convulsão, por conta da febre. “Ela começou a revirar os olhos, ter espasmos, ficou sem respirar, roxinha. Um rapaz viu nosso desespero e se dispôs a nos levar. Populares disseram para levar para o bombeiro e nós fomos”, disse.

Família em pânico

A mãe, Luciana Bomfim, conta como foi a chegada no quartel. “A gente chegou gritando. Eu estava em pânico com minha outra filha de 11 anos. Foram momentos de terror. Os bombeiros fizeram os procedimentos e ela e foi voltando a cor, um alívio. Foi o que salvou minha filha. Coma ajuda de imediato foi que ela voltou a reagir. Eu pensei que tinha perdido ela. Eu só tenho a agradecer, que Deus os abençoe, porque senão fossem eles eu não sabia o que fazer”, recordou.

O pai da menina lembra ainda que os cuidados dos bombeiros foram além do atendimento da criança. “Teve ainda o acolhimento da família. Minha esposa e minha enteada estavam desesperadas. Enquanto uma equipe estava com a minha bebê, outra equipe estava acalmando as duas. Isso fez muita diferença, com certeza. Eu só tenho a agradecer do fundo do meu coração o atendimento e o suporte que eles deram”, afirmou.

“Nós identificamos que ela estava sem respirar, com as extremidades cianóticas (arroxeadas). Realizamos todos os procedimentos e ela voltou a respirar, começou a tossir, abriu o olho”, contou a sargento Roberta Amora, que participou desse atendimento inicial.

A sargento Márcia Adriana, que estava saindo do quartel após o seu expediente administrativo, viu a situação e auxiliou os colegas no atendimento. “A gente se envolve. A satisfação de ter feito algo assim não tem preço. A missão foi cumprida e o resultado não podia ter sido melhor”, contou.

A ambulância do Corpo de Bombeiros, que estava numa prevenção, foi acionada chegando logo na sequência e fez a condução para hospital. “Colocamos ela dentro da ambulância e fomos verificando os sinais vitais durante o caminho. Respiração, pulso, fizemos alguns estímulos. Chegamos rápido ao hospital que era próximo, entramos direto enquanto o pai fazia a ficha e passamos para o médico toda a situação”, explicou a sargento Gilvaneide de Oliveira.

Como agir

Orientações sobre convulsões: os sinais para que seja identificada uma convulsão são movimentos oculares rápidos, secreção na boca e espasmos. “Diante desse quadro, os primeiros socorros indicados são lateralizar a pessoa, seja criança ou adulto, para evitar a obstrução das vias aéreas por conta da secreção e proteger a cabeça. Abrir a boca no sentido de retirar esse excesso de secreção, de saliva. Depois que passar a convulsão, verificar respiração e pulso. Olhar nariz e boca para ver se nada está obstruindo, olhar para o peito e barriga para ver se há movimento respiratório. E se a criança respira, o coração está batendo. Depois é seguir para o hospital”, concluiu a sargento Márcia.

Fonte : Ascom/CBMS (Foto:G1/SE)

 

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