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BNB financia infraestrutura e saneamento em Sergipe

Saumíneo Nascimento diz que o evento é uma demonstração de transparência e integridade do BNB

Boa parte dos R$ 11,4 bilhões reservados pelo Banco do Nordeste para projetos de infraestrutura em 2017 pode ser aplicada no setor de saneamento, com recursos do FNE Água e FNE Infraestrutura.

Em 2018, devem ser privatizadas 18 companhias de saneamento no Brasil, no âmbito do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI) do Governo Federal. Grande parte delas atua na Região Nordeste. O BNB pode ser o agente financiador de empresas privadas ou de empresas de administração pública indireta, como já vem atuando.

No ano passado, por exemplo, foram desembolsados R$ 397,6 milhões para o setor. Para este ano, já existem quatro grandes operações em carteira, em situação de negociação, que podem atingir o montante de R$ 1,02 bilhão.

Sergipe

Por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), a projeção de aplicações no Estado de Sergipe é da ordem de R$ 665 milhões até o fim do ano. Além desse valor, os municípios sergipanos podem receber investimentos adicionais de R$ 181,3 milhões, em projetos específicos de infraestrutura.

No âmbito do FNE Infraestrutura, é possível financiar a implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos, em setores ligados à oferta de energia elétrica, gás natural, água, telefonia, transportes, construção e manutenção de infraestrutura viária, saneamento básico e esgotamento sanitário, entre outras áreas.

O superintendente do Banco do Nordeste em Sergipe, Saumíneo Nascimento, tem mantido contato com o Governo do Estado, para discutir possíveis oportunidades de financiamento de projetos estruturais por meio da iniciativa privada e de empresas públicas, como Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e Sergipe Gás (Sergas). Há também reunião prevista com a Prefeitura de Aracaju, para discutir financiamentos de infraestrutura, via iniciativa privada.

“Também existem tratativas com empresários do Sul do país que irão desenvolver projetos de linhas de transmissão no Estado de Sergipe, além de concessionárias locais de energia, que colocam o Banco do Nordeste como viabilizador dos financiamentos”, pontua Saumíneo.

Saneamento

Segundo pesquisa do Etene, a Região Nordeste tem 75% da população sem rede coletora de esgoto e quase 70% do esgoto coletado sem espaço algum de tratamento.

No entanto, ainda de acordo com o estudo, cada real investido no setor de saneamento representa uma economia de R$ 4,00 na área de saúde pública e ainda gera uma renda de R$ 1,19 na economia. Entre 2005 e 2015, por exemplo, obteve-se uma receita operacional de R$ 39,49 bilhões com relação às operações das obras já instaladas de saneamento. O montante gerou 135,1 mil empregos diretos por ano.

Fonte: Ascom/BNB

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