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Bares e restaurante apostam no Dia dos Namorados

O Restaurante Sal e Brasa deve ser muito frequentado neste Dia dos Namorados

Após dois anos de restrições, o Dia dos Namorados comemorado neste domingo (12) promete ser especial não só para os casais, mas também para o setor de bares e restaurantes. Esta é a melhor data de faturamento para os estabelecimentos de alimentação fora do lar. Neste ano, a expectativa é de que o faturamento tenha alta de, em média, 30% quando comparado a 2021 e de 20% em relação ao período pré-pandemia, segundo monitoramento realizado pela Abrasel.

O dia da semana em que a data é comemorada, um domingo, também contribui para a alta no faturamento. “O Dia dos Namorados sempre foi o dia mais importante para os bares e restaurantes. Desde o café da manhã até o jantar”, diz o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci. “Segundo a última pesquisa da Abrasel, muitos estabelecimentos não têm conseguido repassar integralmente para o cardápio o aumento de custos. Cerca de 33% não estão conseguindo reajustar o menu e 45% dos bares e restaurantes fizeram reajustes abaixo da inflação média, o que atrai ainda mais o consumidor”, completa.

Poucos presentes

A expectativa de compra dos consumidores para este Dia dos Namorados não é das melhores. Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 52,4% dos consumidores pretendem gastar menos agora do que em 2014, quando se registrou o pior Dia dos Namorados, com queda de 8,63% nas vendas a prazo em relação ao ano anterior. Desta vez, a previsão também é pessimista.

O valor médio esperado é de R$ 138 e 82% dos consumidores pretendem pagar à vista. Mais da metade daqueles que pretendem gastar menos justifica a cautela por razões de desemprego ou endividamento. O índice é mais representativo entre mulheres (37%) e nas classes C, D e E (31%). Mesmo entre os que acreditam que vão gastar mais, 31% disseram que o incremento na despesa se deve à inflação e ao preço mais alto dos produtos. Quase 80% dos consumidores acreditam que o valor do produto está mais alto que em 2014 e apenas 18,5% afirmaram que teve algum aumento de salário.

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