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Bancários ameaçam fazer greve

Ivânia diz que segue orientação do Comando Nacional dos Bancários

A presidenta do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), Ivânia Pereira, anuncia que nacionalmente os bancários e bancárias poderão deflagrar uma greve nacional nos bancos públicos e privados, a partir do dia seis de outubro. O sindicato está convocando a categoria para assembleia extraordinária no dia primeiro de outubro, próxima quinta-feira, para deliberar sobre a paralisação.

“Estamos seguindo a orientação do Comando Nacional dos Bancários para propor à categoria os indicativos de greve e de rejeição à contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). No dia cinco de outubro, o comando orienta também a realização de assembleias organizativas do movimento grevista”, informa Ivânia Pereira.

Em São Paulo, durante a sexta rodada de negociações, a Fenaban apresentou na manhã de hoje, 25, a proposta de 5,5% de reajuste salarial e um abano no valor de R$ de 2.500,00. A proposta dos bancos não repõe a inflação acumulada de 9,88% e representaria perdas de 4% para os bancários.

Os bancários reivindicam o reajuste salarial de 16%, que inclui a reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. Quanto à participação nos lucros e resultados (PLR), a categoria quer três salários mais parcela fixa de R$7.246,82.

Depois de longos debates nas mesas de negociação e mesmo com todo o lucro obtido pelos bancos, a Fenaban mantém sua intransigência. Nacionalmente, os dirigentes dos sindicatos de bancários lamentam essa postura dos banqueiros e pedem apoio à população, clientes e usuários à causa dos funcionários das instituições financeiras.

Em Aracaju, a Campanha Nacional dos Bancários 2015/2016, que traz o mote Exploração não tem perdão foi massificada dentro dos bancos. Desde o lançamento, o SEEB/SE intensificou as visitações nas agências bancárias para manter a mobilização da categoria e buscar o apoio da sociedade.

De acordo com o secretário de Esporte do SEEB/SE, Adilson Azevedo, a campanha não está reduzida a questões salariais dos funcionários. A nossa pauta é ampla. Defendemos o fim das filas. Redução das taxas de juros, de manutenção de contas e de extratos bancários. Brigamos ainda por melhores condições de trabalho que afetam diretamente todos os clientes e usuários de bancos, destaca Adilson Azevedo.

Reivindicações

Além do reajuste salarial de 16%, que inclui a reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, os bancários reivindicam participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais parcela fixa de R$7.246,82; 14º salário; piso salarial equivalente ao salário mínimo indicado pelo Dieese, que hoje é de R$3.299,66; aumento no valor dos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá para R$788,00 ao mês cada; garantia de emprego, fim da pressão por metas e do assédio moral, dentre outras questões.

Fonte/ Ascom do SEEB/SE (Cédito/G1)

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