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Assembleia vai discutir sobre racismo e intolerância religiosa

Segundo Linda, o dossiê vai organizar uma série de informações

Com o objetivo de debater sobre as consequência do racismo e da intolerância religiosa, a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) promoverá, na próxima segunda-feira (17), às 9h30, uma Sessão Especial para tratar sobre o tema e reforçar a importância do calendário estadual incluir a campanha ‘Abril Verde’, que já faz parte dos calendários de outras unidades da federação, visando conscientizar a população, fortalecer a divulgação dos canais de denúncias e refletir sobre as graves violações de direitos humanos sofridas pelos povos de terreiro.

Convocada por proposta da deputada estadual Linda Brasil (Psol), a sessão contará com a participação de ativistas dos movimentos sociais, líderes religiosos e representantes do grupo de pesquisa Ginga da Universidade Federal Fluminense (UFF), e é fruto de uma articulação nacional.

De acordo com o Disque 100, entre 2021 e 2022, o número de denúncias de intolerância religiosa no Brasil aumentou 106%. Passou de 583, em 2021, para 1,2 mil, em 2022, uma média de três denúncias todos os dias. Segundo o canal, a maior parte das denúncias foram feitas por pessoas que se identificaram como praticantes de religiões de matrizes africanas, a exemplo do candomblé e da umbanda. Só em janeiro, cerca de 70 ocorrências foram registradas pela ferramenta de denúncias de violações de direitos humanos.

Para a deputada Linda Brasil, esses dados refletem uma realidade presente na vida de sergipanas e sergipanos. “São frequentes as denúncias em Sergipe também. Essas violências são consequências dessa estrutura racista, fascista, genocida, que sempre demonizou tudo que vem dos povos negros. Essa sessão foi pensada após amplo debate com um movimento, que é nacional, e é uma forma de ampliarmos as vozes de quem participa dos movimentos, dos líderes religiosos, fazendo com que essas/esses cidadãs/cidadãos façam parte dos debates e da construção de políticas públicas sociais que previnam, protejam e garantam direitos”, justificou a deputada.

Fonte e foto: Alese

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