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Saúde alerta que Aracaju está empesteada de Aedes aegypti

O Aedes aegypti encontrado em Aracaju também provoca a dengue tipo 2

Levantamento feito pela Secretaria da Saúde de Aracaju apurou que houve um aumento de 100% no índice de infestação da  cidade pelo mosquito Aedes aegypti, causador da Dengue, Zika e Chikungunya. A preocupação da secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, é com a existência da dengue tipo 2, identificada pelo Laboratório Central (Lacen). Este vírus foi responsável pela epidemia de 2009 na capital sergipana.

Segundo a secretária, o maior número de criadouros do mosquito foi encontrando, sobretudo, dentro das residências, nos lixos, recipientes inutilizados. “É natural, por conta da pandemia, que as pessoas esquecessem um pouco desses cuidados com o Aedes e focassem na questão da covid-19. Ademais, sem o agente de saúde visitando as casas e relembrando esses cuidados, houve esse relaxamento”, explica.

Conforme a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde de Aracaju, Taise Cavalcante, no conjunto das três doenças transmitidas pelo Aedes, não houve um aumento considerável, se comparado ao mesmo período do ano passado, no entanto, quando as doenças são separadas, observa-se um aumento de 80% do número de casos confirmados de dengue.

“Não tivemos óbitos registrados relacionados a nenhuma das três doenças. Houve uma queda de zika e de chikungunya, comparando a 2021. Entretanto, precisamos alertar à população sobre a análise do Lacen a respeito do vírus da dengue tipo 2. Chamamos a atenção da população, principalmente porque o período chuvoso já começou, e é de água limpa e parada que o mosquito gosta para se desenvolver e, em menos de sete dias, já temos mosquito transmitindo as doenças”, alerta Taise.

Infestação por bairros

Este ano, em Aracaju, já foram notificados 241 notificações das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, sendo 114 casos de dengue, 125 de chikungunya, e dois de zika. Dos 43 bairros com maiores índices de infestação pelo mosquito, seis estão com alto risco, índice maior que 4. São eles: Capucho (6,7%), Palestina (6,7%), José Conrado de Araújo (5,4), 13 de Julho (4,9%), Pereira Lobo (4,5%), e Santa Maria (4,0%); nove bairros classificados em baixo risco (satisfatório) e 28 bairros em médio risco (alerta).

O Levantamento de Índice de Infestação pode ser classificado em três níveis: Baixo (de 0,0% a 0,9%), Médio (de 1,0% a 3,9%) e Alto (acima de 4,0%). Em março de 2021, a capital apresentou índice de infestação de 1,1%, e mesmo com o aumento deste ano para 2,2; a capital permanece na classificação considerada de médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias.

De janeiro a março deste ano, já foram realizadas 169.121 visitas em domicílio, 12.858 pneus coletados, 26.511 atividades de bloqueio de transmissão nas áreas com casos notificados, e 87 aplicações de inseticida em pontos estratégicos com a equipe de borrifação do centro de Controle de Zoonose.

No trabalho de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, são intensificadas as visitas de casa em casa e realizadas coletas de pneus nos quatro bairros com maiores índices, além de mutirões (que são realizados dois sábados por mês) e da aplicação de UBV (fumacê costal).

Fonte: Secom/PMA

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