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Dez animais silvestres são resgatados em Sergipe

Todas as ocorrências foram possíveis graças ao apoio da população através do Disque Resgate

Uma equipe de fiscais da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) resgatou 10 animais silvestres em Aracaju e no interior do estado. Todas as ocorrências foram possíveis graças ao apoio da população através do Disque Resgate.

Em Aracaju, o veterinário Daniel Allievi atendeu a um chamado envolvendo um sagui-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus). O animal estava bastante machucado, após cair de um telhado e passará por um tratamento especializado. “Após avaliação clínica, constatamos que o animal havia fraturado a bacia e vértebras lombares, causando a paralisia dos membros posteriores. Também identificamos hemorragia interna da cavidade abdominal. O primata ainda apresentou uma úlcera de córnea no olho esquerdo e perdeu 4 dentes molares superiores. Esses traumas foram acarretados pela queda”, explicou.

Devido à gravidade do problema, o sagui foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde passará por cirurgias e reabilitação.

Em outro ponto da capital, o biólogo Luciano Menezes atendeu a um pedido da Divisão de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) que realizou o cumprimento de um mandato judicial no conjunto Bugio. No local, os policiais constataram a presença de uma arara-canindé (Ara ararauna) e um papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e solicitaram o apoio da Adema no resgate das aves.

Mas, assim que realizou a vistoria pela casa, o biólogo identificou, além dessas duas aves, quatro jabutis-piranga (Chelonoidis carbonaria), um papa-capim (Dolospingus fringilloides) e um cabeça (Paroaria dominicana).

Todos os animais foram encaminhados ao Cetas.

Já as biólogas Aline Borba e Harionela Macedo seguiram viagem para o interior do estado e fizeram o resgate de uma raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), em um povoado de Nossa Senhora das Dores. O animal estava dentro de um canal de tratamento de esgoto e deu trabalho para as técnicas.

“Provavelmente a raposa deve ter caído durante a noite e, como as paredes laterais eram bastante íngremes, não conseguiu subir de volta. Quando tentamos nos aproximar, ela buscou abrigo entre os entulhos. Assim que a capturamos, tivemos que amarrar a caixa de transporte a uma corda e içar até a borda superior do tanque. Já em cima, fizemos a avaliação do animal e não notamos nenhum problema motor ou de saúde”, relatou Borba.

As biólogas encaminharam a raposa a uma região conhecida como Mata do Junco e, lá, foi realizada a soltura.

Fonte e foto: Adema 

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